Ao menos 200 caças MiG-29 Fulcrum, ou 70% do total das aeronaves
em serviço pela Força Aérea Russa, estão muito velhos para tomar os
céus publicou um jornal de negócios citando um jornalista militar
do País. Depois que um MiG-29 caiu no leste da Sibéria em dezembro,
o ministério da defesa admitiu pela primeira vez que a frota dos
caças de fabricação local ultrapassaram sua vida útil e não estão
mais adequados para assumir missões de combate. O acidente foi o
segundo ocorrido no leste da Sibéria envovendo um caça MiG-29 em
menos de dois meses.
Em outubro um MiG-29 caiu a 60km da base
aérea de Domma durante exercícios regulares de treinamento de
tripulação ao qual o piloto ejetou-se sem se ferir graças ao
assento K-36. O General Sergei Bainetov disse esta semana que todas
as aeronaves deste tipo foram inspecionadas depois do ocorrido e a
provável causa do acidente “teria sido uma corrosão encontrada na
unidade da cauda de algumas aeronaves”. Somente 30% dos MiG-29
receberam permissão para voar depois da suspensão das operações com
a aeronaves.
O diário Kommersant disse em seu artigo que especialistas locais acreditam que a aeronave que foi desenvolvida nos anos de 1970 e fornecida a força aérea entre 1983 a 1993, veio a se tornar obsoleta e precisa ser removida das atividades de serviço.