Pentágono pretende comprar 12 caças F-15X da Boeing

Governo teria incluído um pedido US$1,2 bilhão (R$ 4,7 bilhões) no orçamento do ano fiscal 2020 para encomendar a mais nova versão do decano caça
Vai encarar? Projeção de Boeing com o F-15 "2040C" armado com 16 mísseis (Boeing)
Vai encarar? Projeção de Boeing com o F-15 “2040C” armado com 16 mísseis (Boeing)
Vai encarar? Projeção de Boeing com o F-15 "2040C" armado com 16 mísseis (Boeing)
Boeing F-15X interessa ao Pentágono (Boeing)

Um dos mais importantes caças da Força Aérea dos EUA e que hoje encontra-se alocado sobretudo na Guarda Aérea Nacional, o F-15 Eagle pode voltar a ser encomendado pelos americanos.

De acordo com artigo publicado pela Bloomberg Government, o Pentágono – e não a Força Aérea – incluirá um pedido de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 4,7 bilhões) no orçamento do ano fiscal de 2020 para a compra de 12 unidades do F-15X, uma versão atualizada do caça fabricado pela Boeing. A informação deverá ser revelada oficialmente apenas em 4 de fevereiro de 2019 quando o Pentágono apresentar o plano.

O intenção do governo americano é substituir os F-15C/D hoje em uso pela Guarda Aérea Nacional e que seriam muito caros para manter, já que são aviões construídos na década de 1970.

Apesar de ter voado pela primeira vez em 1972 e ser o principal interceptador da USAF por muitos anos, o F-15 foi substituído pelo caríssimo F-22 Raptor e mais recentemente pelo F-35. No entanto, a Boeing atualizou o jato de combate e continua a vendê-lo no exterior – a Arábia Saudita, Catar, Coreia do Sul e Cingapura compraram as versões mais novas do caça.

Hoje existem pelo menos 235 unidades do F-15C/D em serviço nos Estados Unidos e o caça ainda possui características admiradas entre os pilotos. É mais veloz e capaz que um F-35, por exemplo, embora não tenha capacidade stealth.

A versão F-15X deve receber novos aviônicos e sistemas de armas que tornarão o caça capaz de atender aos requerimentos da Força Aérea dos Estados Unidos. A Boeing, que assumiu a produção do jato após incorporar a McDonnell Douglas, não comentou a informação.

Veja também: Força aérea dos EUA manterá B-52 na ativa e aposentará B-1 e B-2

O protótipo do caça F-15 no primeiro voo em 1972: avião continua respeitado após 45 anos (Boeing)

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