“Boeing Brasil – Commercial” é o novo nome da Embraer na aviação comercial

Controle acionário da companhia tem 80% nas mãos da Boeing e os 20% restantes com a Embraer
Boeing e Embraer: joint venture cancelada em 2020
Boeing e Embraer: joint venture cancelada em 2020 (Airway)
Boeing e Embraer: gigante aeroespacial a caminho? (Montagem sobre divulgação)

“Boeing Brasil – Commercial”. Este agora é o nome da empresa que resultou da fusão entre a divisão de aviação comercial da Embraer e a Boeing. A nova identidade, que chama atenção ao combinar Brasil escrito em português com “s” seguido do termo “commercial” em inglês, foi anunciada pela companhia norte-americana nesta quinta-feira (23).

A associação entre as duas empresas foi formalizada em janeiro deste ano, após a aprovação do presidente Jair Bolsonaro. A Boeing Brasil – Commercial tem 80% de suas ações controladas pela Boeing e 20%, pela Embraer. O governo brasileiro possuía uma ação com poder de veto em decisões sobre a companhia brasileira, criada em 1969 como uma empresa estatal.

A companhia norte-americana adquiriu sua fatia da Embraer Aviação Comercial por US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 16,8 bilhões). O acordo firmado em julho do ano passado também inclui a participação de 49% da Boeing na joint-venture para promover o cargueiro KC-390, da Embraer. O processo de formação total da nova empresa deve ser finalizado até o início de 2020.

A exemplo da Airbus que rebatizou a série CSeries da Bombardier como A220, o próximo passo da Boeing Brasil – Commercial deve ser a criação de um novo nome para a família de aeronaves E-Jets 2 (também chamadas de E2), hoje o principal produto desenvolvido pela Embraer para a aviação comercial e já disponível com os modelos E190-E2 e E195-E2 – a série também contempla o E175-E2, ainda em fase de desenvolvimento.

A divisão de aviação comercial era a principal fonte de faturamento da Embraer, responsável por mais de 80% dos negócios da companhia. A empresa brasileira continuará suas atividades com a divisões de aviação militar, executiva e agrícola.

Veja mais: ANAC aprova concessão da Air Europa no Brasil

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  1. Perdeu-se até o nome da Empresa, infelizmente as coisas são assim, “junte-se a eles ou seja engolido”.

    Uma pena, uma das poucas empresas nacionais que tinha conceito lá fora.

  2. Parece que algumas pessoas não entenderam que a Embraer continuará existindo, com o mesmo nome de sempre, fabricando aviões militares, executivos e agrícolas. Somente parte da Embraer foi vendida. Se 80 por cento dessa parte pertence à Boeing e somente 20 por cento à antiga Embraer, porque essa preocupação com o nome. Segundo já li, manter o nome Embraer seria até benéfico para o marketing dos aviões comerciais, mas isso está no contrato de venda. O nome não foi vendido.

  3. A mudança de nome praticamente já era esperada. Os produtos também deverão mudar de nome. O histórico de incorporações da Boeing comprovam que ela não comercializa os produtos com o nome antigo. Pode ser que na feira de Le Bourget seja feito o anúncio e extinção do nome Embraer na linha comercial. Acredito que a área militar seja em breve incorporada totalmente ao gigante americano. Espero que a Embraer sobreviva em céu azul no altamente competitivo mercado de aeronaves executivas. Saudações,

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