Novo caça da FAB: primeiro Gripen deve chegar ao Brasil em outubro

Aeronave de teste será enviada para a sede da Embraer em Gavião Peixoto (SP); modelos operacionais chegam ao país a partir de 2021
O Gripen NG "de verdade" chega ao Brasil em 2019 (FAB)
O Gripen NG “de verdade” chega ao Brasil em 2019 (FAB)
A FAB encomendou 36 caças Gripen E/F, sendo que 15 dessas aeronaves serão fabricadas no Brasil (SAAB)

Falta pouco para o novo caça SAAB Gripen chegar ao Brasil. Segundo apuração da Revista Asas, a primeira aeronave deve desembarcar no país em outubro. Contudo, este primeiro aparelho ainda não será entregue à Força Aérea Brasileira (FAB). O jato, um modelo FTI (Flight Test Instrumentation) de testes, seguirá para a sede da Embraer em Gavião Peixoto (SP), onde continuará o programa de ensaios de voo, desta vez sob responsabilidade da fabricante brasileira.

Segundo o cronograma da FAB, os primeiros caças operacionais serão entregues a partir do próximo ano. Por aqui, o avião sueco será designado como F-39E Gripen. Ao todo, a Aeronáutica encomendou 36 aeronaves, sendo 28 modelos monopostos (de um piloto) e oito bipostos (para dois pilotos). O 1° Grupo de Defesa Aérea (1° GDA), baseado em Anápolis (GO) será o primeiro esquadrão brasileiro a voar com o novo jato de combate.

Gripen “Made in Brazil”

Além de comprar os novos caças Gripen, o Brasil também está “aprendendo” a produzir esse tipo de aeronave. O contrato firmado com a Suécia e a SAAB em 2013 também inclui a transferência de tecnologia do avião militar para a indústria brasileira.

Dos 36 caças pedidos pela FAB, 15 deles (oito modelos monopostos e sete bipostos) serão construídos integralmente no Brasil. A produção nacional do Gripen será concentrada na unidade da Embraer em Gavião Peixoto (SP). Equipes de engenheiros brasileiros também participam do desenvolvimento do Gripen F (versão para dois pilotos), modelo que até o momento foi encomendado somente pela FAB.

O primeiro Gripen monoposto produzido no Brasil está programado para ser entregue à FAB em junho de 2020 e os bipostos a partir de setembro de 2023. O pedido deve ser concluído até 2026.

A transferência de tecnologia para a construção do Gripen pode libertar o Brasil da necessidade de importar aviões de combate avançados. Com esse conhecimento adquirido, a indústria nacional será capaz de desenvolver seus próprios caças supersônicos para substituir os Gripen da FAB no futuro, algo que deve começar a partir da década de 2040.

Veja mais: Suécia já está pensando no substituto dos caças Gripen

3 comments
  1. DEIXA PRA VIR EM JUNHO DE 2021 JUNTO COM MAIS UMA UNIDADE…..AÍ VEM LOGO DUAS EM VEZ DE UMA…PORQUE UMA SÓ NAO FAZ DIFERENÇA…..
    EM QUANTO ISSO, VOU VENDO O IRÃ ARMAR ATÉ OS DENTES O MADURO COM BOMBAS ATÔMICAS…….PERAÍ…..SERÁ QUE ESTE GRIPEN JÁ VAI VIR COM PROTEÇÃO ANTI BOMBA NUCLEAR ?????
    XXIIIIII FIQUEI NA DÚVIDA ?!?!

  2. O Brasil nunca construíra um supersônico sozinho pelo seu custo, hoje os poucos paíse que constrem os de nova geração o faxem em parceria para diluir o custo de um projeto de 10 anos. Além do mais esses Gripen antes de 2050 nem pensar em aposentadoria pelo quanto custaram, mas caros que o Sthelf)S) AMERICANOS A UNIDADE.

  3. Caros amigos o Gripen é um avião super sonico, chega a 2400 km ou mac 2, e sim pagou caro devido a transferência de tecnologia, para posteriormente fabricar e revender, claro que qualquer desenvolvimento e ainda mais com transferência sai hiper caro porém se nossa pátria tiver lideres competentes e honestos vai ser um divisor de águas para nossa indústria e um património em fabricar caças próprios, todas grandes nações mundiais tem suas marcas e suas tecnologias por isso são o que são.

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