Empresa certifica escada retrátil para jatos ERJ da Embraer

Dispositivo foi desenvolvido para ser usado em aeronaves que possuem portas deslizantes em vez do modelo basculante, com escada embutida
Um ERJ 145 da antiga Continental Express com porta principal deslizante (Caribb/CC)

A Worldwide Aircraft Services, uma empresa do estado Missouri, nos EUA, desenvolveu e aprovou junto à FAA um interessante dispositivo para os jatos regionais ERJ 135 e ERJ 145, da Embraer.

Trata-se de uma escada retrátil que pode ser instalada junto à porta principal da aeronave nos modelos em que o funcionamento é do tipo deslizante/lateral.

Segundo a empresa, o equipamento obteve sua certificação em janeiro e pode ser instalado em menos de duas semanas. “Esta é uma instalação muito direta que fornecerá aos operadores uma modificação de fácil manutenção que requer pouca manutenção”, explicou Jeff LaChance, engenheiro-chefe de projeto da Worldwide Aircraft Services.

A escada dobrável fica posicionada logo atrás da porta deslizante e pode ser estendida por meio de trilhos tanto de dentro quanto de fora da aeronave.

A escada retrátil desenvolvida pela empresa americana (WAS)

A modificação permite uma maior flexibilidade aos operadores dos dois jatos da Embraer já que elimina a necessidade de uma escada disponível para embarque e desembarque dos passageiros em aeroportos com infraestrutura mais modesta.

Os jatos da família ERJ foram equipados originalmente com uma porta principal basculante, com escada embutida. No entanto, alguns clientes nos EUA preferiram que a Embraer fornecesse os aviões com portas deslizantes visto que eles seriam utilizados em aeroportos com pontes de embarque.

Atualmente, muitos ERJ acabaram sendo retirados de serviço pelas principais companhias aéreas regionais dos EUA, sendo repassados para empresas menores e que não os usam em destinos com infraestrutura aeroportuária tão ampla.

No Brasil, clientes da Embraer como a finada Rio-Sul e a Passaredo preferiram receber seus ERJ com portas com escadas.

ERJ 145 da Passaredo (Renato Spilimbergo Carvalho/CC)

Previous Post

Airbus pede indenização da Qatar Airways em processo sobre o A350

Next Post
A Aeroflot opera com 12 A330

Boeing e Airbus suspendem suporte técnico a seus jatos comerciais na Rússia

Related Posts