Croatia Airlines confirma pedido firme de jatos Airbus A220

Companhia aérea assinou acordo de aquisição de seis A220-300. Jato E2, da Embraer, também concorria pelo pedido
A Croatia deve ter uma frota de 15 A220 no futuro (Airbus)

A companhia aérea Croatia Airlines e a Airbus assinaram um acordo de aquisição de seis jatos A220-300 nesta segunda-feira, 28, como já havia sido adiantado pela própria empresa em outubro.

As aeronaves substituirão os antigos A319 e A320 e também os turboélices Dash 8, hoje em operação. A meta é chegar a 2026 com apenas o A220 em sua frota e para isso a companhia aérea também tem planos de alugar nove aeronaves do modelo.

“A renovação de nossa frota é a continuação de nossa colaboração com a Airbus. Mais especificamente, acabamos de assinar um adendo ao nosso contrato pré-existente, graças ao qual todas as aeronaves antigas e existentes da Croatia Airlines serão substituídas por novas até 2026. Ao pilotar aeronaves novas e de qualidade superior, cuja capacidade estará no segmento de mercado de 100 a 150 assentos, poderemos atender às necessidades específicas de nossos passageiros de uma maneira muito melhor”, disse Jasmin Bajić, CEO da Croácia Airlines.

Segundo o relatório de pedidos e entregas da Airbus, a Croatia possuía quatro A320neo pendentes de entrega e que serão convertidos para o A220.

Airbus e Croatia assinam a compra de seis A220-300 (CA)

Fundada em 1989, a companhia aérea já operou diversos tipos de aeronaves, entre elas o ATR, 737, BAe 146, MD-80 e o Fokker 70, mas desde 1998 passou a ser cliente da Airbus.

A transportadora croata opera uma malha aérea concentrada no continente europeu. Seu hub em Zagreb tem como destino mais distante Dublin, na Irlanda, que está dentro da autonomia do A220-300.

Oferta irrecusável

A Embraer também concorria pelo pedido da Croatia Airlines e chegou  a se mostrar otimista quanto à escolha da família E2.

Segundo relatos da mídia local, a fabricante brasileira teria feito uma “oferta irrecusável” que incluía até uma compensação financeira pela perda do depósito de 10 milhões de euros para reservar os A320neo e que não seria reembolsável.

Diante da fila de espera pelo A220, a Embraer também acenava com entregas a partir de 18 meses além de uma economia operacional maior que sua rival.

A Embraer oferecia o E195-E2 e estava esperançosa de vencer disputa (Embraer)

 

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