Airbus ‘perde fôlego’ nas entregas no 1º semestre de 2024

Fabricante entregou 67 aeronaves em junho, cinco a menos que no mesmo mês do ano passado. No ano, entregas chegaram a 323 jatos, apenas sete a mais que em 2023
A320neo da Vietnam Airlines
A320neo da Vietnam Airlines

A Airbus teve seu melhor mês em entregas de aeronaves comerciais em junho, mas elas não foram suficiente para manter o crescimento em relação a 2023.

Foram entregues 67 jatos no mês passado, cinco a menos do que no mesmo mês de 2023. Com isso o total de entregas no 1º semestre chegou a 323 aviões, apenas 2,2% superior ao mesmo período do ano passado.

A fabricante já havia revisado sua meta para 2024, projetando entregar 770 em vez de 800 aeronaves.

Isso significa que para atingir seu objetivo será preciso entregar mais 447 aviões no segundo semestre. No ano passado, a Airbus entregou 419 aeronaves de julho a dezembro.

Acumulado de entregas por modelo
Acumulado de entregas por modelo

A321neo iguala números

O A321neo continua como o modelo mais entregue em 2024 e teve seu melhor mês em junho com 34 entregas, o que fez o total do semestre chegar a 147 aviões, igualando os números de 2023.

Já o A320neo teve outro mês mediano, com 19 entregas. A Airbus não entregou nenhum A319neo até agora, mas enviou quatro A220-100 para seus clientes contra nenhum em 2032.

Evolução das entregas por aeronave
Evolução das entregas por aeronave

Entre os widebodies, o A350-900 chegou a 17 aviões entregues enquanto o A350-1000 passou em branco e terminou o semestre com apenas quatro entregas.

O A330-900 teve 13 entregas, uma a mais que no ano passado enquanto o A220-300 chegou a 24 aviões entregues, um a menos que no período anterior.

Encomendas líquidas de 310 aeronaves

Entre as encomendas de junho estão os 30 A350-900 de um acordo com a IndiGo, dois A321neo para a Uzbekistan Airways e 36 A321neo e um A350-900 para clientes não revelados.

A IndiGo encomendou 30 A350-900 em abril de 2024
A IndiGo encomendou 30 A350-900 em abril de 2024

A divisão Airbus Defense também adicionou quatro A330-200 que serão convertidos para aeronaves MRTT, de transporte e reabastecimento aéreo.

Ao mesmo tempo, a fabricante aponta 17 cancelamentos o que fez as encomendas líquidas chegaram a 310 aeronaves.

 

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