A Boeing conseguiu entregar 43 jatos comerciais em julho, incluindo três aeronaves para fins militares, um P-8 Poseidon e dois KC-46. Com isso, o total acumulado em 2024 chegou a 218 aviões entregues.
É um resultado bem inferior a 2023, quando a essa altura a empresa havia entregue 309 aeronaves. Ainda assim, a Boeing conseguiu ao menos repetir o resultado de julho do ano passado.
Como é notório, a fabricante dos EUA passa por um longo processo de escrutínio público e tem visto suas linhas de montagem afetadas por vários problemas e falhas.
O cenário, no entanto, é um pouco melhor do que em abril e maio, quando a empresa entregou apenas 24 jatos em meio à paralisação da produção.
Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Telegram | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
O 737 MAX continua respondendo pela maior parte dos pedidos entregues, com 166 aeronaves enviadas aos clientes, 32% menos do que em 2023.
Como está a disputa entre Airbus e Boeing nas entregas?
A despeito da recuperação, a Boeing continua muito atrás da Airbus em termos de entregas. A rival europeia chegou a 400 aeronaves entregues até julho, um desempenho ligeiramente melhor do que no ano passado.
Em termos percentuais, a Airbus entregou 83% mais aviões que a Boeing de janeiro a julho, mas essa diferença já foi maior, de quase 100% em maio.
A Airbus espera terminar 2024 com 770 aeronaves comerciais entregues após revisar seu planejamento que antes previa 800 jatos.
A Boeing, por sua vez, não faz previsões em virtude dos resultados ruins e de vários assuntos ainda sem resolução clara.
Ambas, no entanto, enfrentam um problema comum, a dificuldade da cadeia de suprimento de entregar componentes dentro do cronograma.