SAS deixa concordata e vê Air France-KLM com 20% da empresa

Companhia aérea escandinava ficou sob proteção judicial nos EUA por mais de dois anos enquanto restruturava dívida de US$ 2 bilhões
Airbus A350 da SAS
Airbus A350 da SAS (Airbus)

A companhia aérea SAS anunciou nesta quarta-feira, 28 ter deixado o processo do “Capítulo 11″ dos EUA após pouco mais de dois anos sob proteção judicial.

Nesse período a empresa escandinava restruturou dívidas de mais de US$ 2 bilhões ao mesmo tempo em que recebeu um investimento de US$ 1,2 bilhão de um consórcio formado pela Castlelake, a Lind Invest, o governo da Dinamarca e o Grupo Air France-KLM.

“Este é um dia histórico que marca o início de um futuro emocionante para os clientes, parceiros e colegas da SAS. Concluímos com sucesso nossos procedimentos de reestruturação e agora estamos entrando em uma nova era”, disse Anko van der Werff, CEO da SAS.

Envolta em dívidas crescentes, agravadas pela pandemia do Covid, a SAS protocolou um pedido de recuperação judicial nos EUA em julho de 2022.

Desde então a empresa aérea reformulou sua malha de voos e frota, hoje formada por 134 aeronaves, incluindo jatos da Embraer.

Um dos dez jatos E195 da SAS
Um dos dez jatos E195 da SAS (Anna Zvereva)

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Fundada em 1946 com a participação dos governos da Suécia, Dinamarca e Noruega, a SAS foi uma das primeiras associadas da Star Alliance, mas deixará a aliança em 1º de setembro para se juntar à SkyTeam.

A mudança é reflexo da participação de 19,9% do Grupo Air France-KLM, com o qual a SAS deve estreitar cada vez mais sua operação.

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