França confirma envio de caças Mirage 2000 atualizados para a Ucrânia no 1º trimestre de 2025

Ministro de defesa francês que aeronaves da Dassault receberão novos equipamentos para ataque ao solo e de contramedidas eletrônicas
Caça Mirage 2000C da França pousando em Anápolis em 2006 (Rob Schleiffert)
Caça Mirage 2000C da França pousando em Anápolis em 2006 (Rob Schleiffert)

A Ucrânia contará com mais um caça ocidental a partir do início de 2025. A França confirmou o envio de jatos Dassault Mirage 2000 à Força Aérea Ucraniana após vários meses de planejamento.

O Ministro das Forças Armadas da França, Sébastien Lecornu, foi às redes sociais para afirmar que os Mirage 2000 tem entrega prevista para o 1º trimestre do ano que vem.

Lecornu também revelou que os jatos supersônicos receberão novos equipamentos para ataque ao solo e de defesa anti-guerra eletrônica em Cazaux, Gironda, antes de serem repassados à Ucrânia.

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A França já treina pilotos e pessoal de terra da Ucrânia há tempos, usando jatos Alpha Jet, mas o envio dos Mirage ficou em compasso de espera enquanto os F-16 não eram entregues, o que começou a acontecer a partir de julho.

Caça Mirage 2000-5 que voou pelo Catar
Caça Mirage 2000-5 que voou pelo Catar (USN)

Versão ainda desconhecida

Apesar da confirmação, o governo francês não esclareceu de onde serão enviados os caças da Dassault.

As declarações têm sido contraditórias já que insinuam aeronaves da variante Mirage 2000C, que estão armazenadas, mas também do Mirage 2000-5F, que está em serviço na Força Aérea da França e é mais moderna e capaz.

Há rumores que a França possa também readquirir aeronaves vendidas para a Grécia, Catar e Taiwan e que estão sendo substituídos por caças mais avançados.

O Mirage 2000-5F continua ativo na França a despeito de ser apenas uma frota complementar ao Rafale. Há cerca de três dezenas deles baseados em Luxeiul, além de um destacamento no Djibuti.

Contemporâneo do Lockheed Martin F-16, o Mirage 2000 entrou em serviço em 1984 como substituto dos Mirage III e F1, mas nessa época a Dassault já desenvolvia o Rafale, um jato maior e bimotor.

A Força Aérea Brasileira operou 12 deles vendidos de segunda mão pela França para cobrir a lacuna deixada pelos Mirage IIIBR, aposentados.

O Mirage 2000 foi uma solução provisória enquanto novos caças não chegavam (FAB)
O Mirage 2000 foi uma solução provisória enquanto novos caças não chegavam (FAB)
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