Subsidiária da Embraer recebe R$ 500 mi do BNDES para fábrica do “táxi voador”

Eve Air Mobility pretende produzir 480 aeronaves eVTOL por ano na fábrica que está sendo preparada em Taubaté (SP)
O "táxi voador" da Eve Air Mobility
O “táxi voador” da Eve Air Mobility

A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer voltada para a mobilidade aérea urbana, anunciou um contrato de financiamento de R$ 500 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES).

O aporte será usado na construção e desenvolvimento da fábrica de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) em Taubaté (SP). Vale lembrar que o BNDES já havia aprovado uma linha de crédito de R$ 490 milhões em 2022 para promover o programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve.

“Estamos profundamente gratos pelo apoio e confiança contínuos que o BNDES demonstrou à Eve enquanto avançamos em nossa missão de reimaginar a mobilidade através de experiências de voo urbano eficientes e sustentáveis. Este financiamento será fundamental para a instalação de nossa unidade de produção do eVTOL, que não apenas será a primeira do gênero no Brasil, mas também alimentada por energia limpa e renovável, alinhada ao nosso compromisso com a sustentabilidade”, disse Johann Bordais, CEO da Eve.

A Eve planeja expandir a capacidade de produção da fábrica de Taubaté de forma modular, através de quatro fases de 120 aeronaves cada e, assim, atingir o objetivo de 480 aeronaves produzidas por ano.

Aeronave será pilotada remotamente ainda em 2024
Aeronave será pilotada remotamente ainda em 2024

A empresa afirma possuir cartas de intenção para 2.900 eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita. O protótipo foi revelado em julho deste ano de forma estática enquanto as primeiras unidades funcionais devem ficar prontas em 2026.

“Táxi voador” usa oito rotores e tem propulsão elétrica

O eVTOL da Eve utiliza oito rotores dedicados para voo vertical, alimentados por propulsor elétrico com motores elétricos duplos, que fornecem redundância de propulsão, e tem asas fixas para voar em cruzeiro, sem nenhuma alteração na posição desses componentes durante o voo.

A empresa afirmou que o primeiro voo do protótipo não tripulado deverá ocorrer ainda em 2024.

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