Como o raio-x dos aeroportos enxergam por dentro das malas

Espie por dentro das bagagens e tente encontrar os objetos proibidos em voos comerciais
O raio-x dos aeroportos colore os objetos na mala de acordo com sua densidade: azul não é bom... (Simulscan)
O raio-x dos aeroportos colore os objetos na mala de acordo com sua densidade: azul não é bom… (Simulscan)
O raio-x dos aeroportos colore os objetos na mala de acordo com sua densidade: azul não é bom... (Simulscan)
O raio-x dos aeroportos colore os objetos na mala de acordo com sua densidade: azul não é bom… (Simulscan)

Quem nunca tentou esticar o pescoço para ver a tela do raio-x nas revistas dos aeroportos? Os agentes que operam essas máquinas precisam ter visão afiada para encontrar objetos proibidos em meio a roupas, sapatos, livros, chocolates e cuecas. Como eles encontram esses itens? Aqui está sua chance de finalmente espiar a bagagem alheia, ou perigosa!

A lista do que não pode ser levado a bordo de aviões é longa e inclui principalmente itens pontiagudos e inflamáveis, além de artigos perigosos, como armas de fogo e explosivos. As máquinas de raio-x utilizadas nos aeroportos são como às de hospitais, mas combinada a programas de computador que colorem os objetos das malas de acordo com sua densidade.

Roberto Sergnese, presidente da Simulscan, empresa italiana que oferece treinamento de triagem em máquinas de raio-x para aeroportos, afirmou à revista Wired que a verificação começa a partir de três questões: “O que você está procurando? Com o que isso se parece? E como isso pode aparecer na imagem do raio-x?”.

Sergnese, que já foi especialista de segurança das companhias Continental, Pan Am e American Airlines, revelou que apesar de toda experiência em alguns casos pode ser impossível reconhecer o contéudo dentro de uma simples sacola.

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Passageiros não podem carregar aerossóis na bagagem de mão em voos comerciais (Simulscan)

“Você não tem que reconhecer tudo dentro de um saco”, diz Sergnese a publicação. “Isso simplesmente não é viável. O truque é saber o que as ameaças são e como identificá-las. Isso significa saber, por exemplo, como um terrorista pode formar um dispositivo explosivo improvisado. Ninguém virá com uma bomba como nos desenhos”, completou.

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O canivete de bolso por pouco não passou pela revista (Simulscan)

As imagens de raio-x de bagagens divulgadas pela Simulscan são casos reais e simulações, algumas nada discretas. No entanto, é surpreende como objetos perigos, como uma pistola ou um canivete de bolso, podem se esconder dentro de uma mala misturados a outros itens.

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Uma simples sacola pode esconder objetos perigosos; o revolver por pouco passava (Simulscan)

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Recipientes com mais de 100 ml de conteúdo líquido ou cremoso também são barrados (Simulscan)

As autoridades também fazem vista grossa a bagagens com líquido em excesso ou cremes e géis – materiais com essa mesma densidade podem ser utilizados para construir explosivos.

Veja mais: Engenheiro quer criar cápsulas de fuga para aviões comerciais

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