“Uber da aviação” estreia no Brasil

Start-up nacional FlyEdge oferece voos compartilhados em aviões e helicópteros a preços inferiores aos de táxi-aéreo e aviação executiva
A FlyEdge voa com helicópteros Esquilio e Agusta e o turbo-hélice King Air (Divulgação)
A FlyEdge voa com helicópteros Esquilio e Agusta e o turbo-hélice King Air (Divulgação)
A FlyEdge voa com helicópteros Esquilio e Agusta e o turbo-hélice King Air (Divulgação)
A FlyEdge voa com helicópteros Esquilo e Agusta e o turbo-hélice King Air (Divulgação)

Ficou mais fácil e barato viajar de helicóptero ou de avião executivo no Brasil. A FlyEdge, start-up nacional de voos fretados compartilhados, promete “democratizar” o acesso a aviação executiva. A empresa é inspirada na norte-americana FlyBlade, que ficou conhecida como o “Uber da aviação”.

As viagens oferecidas pela FlyEdge partem de São Paulo e têm como destino os litorais paulista e carioca, além de cidades no interior. “Nossa missão é utilizar a tecnologia móvel para democratizar as viagens de helicóptero e jato executivo, tornando-as acessíveis a um cliente totalmente novo”, explica Milton Gazzano, CEO e cofundador da empresa. “Com a nossa solução, o cliente pode economizar até 75% em sua viagem”, completa o empreendedor.

O voo mais barato oferecido pela empresa é para a cidade do Guarujá, por R$ 1.250, e o mais caro para Campos do Jordão e Ilhabela, ambos por R$ 2.190. Também é possível alugar voos particulares, partindo da avenida Faria Lima, em São Paulo.

A FlyEdge ainda planeja expandir o número de destinos e chegar a outras capitais ainda este ano. Em 12 meses, a empresa prevê um faturamento de R$ 1,5 milhão.

Segundo estimativas das maiores companhias de taxi aéreo de São Paulo, em 2015 foram realizados 1.103 voos para o litoral, o que representa aproximadamente 21 voos por semana. Com o conceito de voos compartilhados, a empresa acredita que este número possa mais que dobrar, chegando a 44 voos semanais.

As reservas dos assentos e destinos podem ser feitas pelo site da FlyEdge. A empresa opera helicópteros Esquilo e Agusta, além do turbo-hélice Beech King Air.

Veja mais: Aeroportos de Congonhas e Cumbica ganham ligação de helicóptero

2 comments
  1. e bom haver concorrência. mas precisamos saber se os profissionais estarão aptos.para atender a demanda.mais prudência para com nossas vidas.economia não é o suficiente.

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