A Azul Linhas Aéreas completou dois anos do projeto APU Zero, uma estratégia da empresa para reduzir o consumo de combustível de seus aviões.
Segundo a empresa, foram economizados 50 milhões de litros de QAV (Querosene de Aviação), equivalente a 20 mil voos entre os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).
“Além disso, o programa possibilitou uma redução de 128 mil toneladas de CO2, desempenhando um papel fundamental na preservação do meio ambiente e na mitigação das mudanças climáticas. Essa redução equivale à absorção de CO2 por aproximadamente 5,8 bilhões de árvores ao longo de um ano”, explicou a Azul.
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O programa, que teve início em seis aeroportos, deverá chegar a 17 bases em 2024, incluindo Galeão (Rio de Janeiro), Foz do Iguaçu (Paraná), Navegantes (Santa Catarina), Fortaleza (Ceará) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul).
A ideia consiste em reduzir o uso da APU (Auxiliary Power Unit – em português, Unidade Auxiliar de Energia), um motor auxiliar localizado na cauda dos aviões e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo.
Dentro do APU Zero, os aviões são contectados à fontes externas de energia elétrica e ar-condicionado, evitando queimar querosene.
“Observamos uma redução significativa no consumo de combustível em solo e reafirmando o compromisso da companhia em ser carbono neutro até 2045. O uso de APU em solo caiu de 70% do tempo de solo das aeronaves para 20% em comparação ao ano anterior, resultando em uma diminuição de mais de 71% no combustível consumido em solo”, explicou Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul.