À espera de fusão com a Boeing, Embraer concede férias coletivas aos funcionários no Brasil

Fabricantes esperam aprovações de órgãos de concorrência para concluir a negociação
O E190-E2 terá alcance de até 2.800 km; a primeira entrega é prevista para 2018 (Embraer)
O E190-E2 terá alcance de até 2.800 km; a primeira entrega é prevista para 2018 (Embraer)
O E190-E2 terá alcance de até 2.800 km; a primeira entrega é prevista para 2018 (Embraer)
A unidade da Embraer em São José dos Campos será transferida para a Boeing Brasil – Commercial (Embraer)

A Embraer concedeu férias coletivas aos funcionários de suas unidades no Brasil nessa segunda-feira (6) e o recesso segue até o dia 20 de janeiro, informou a Agência Brasil. Segundo a fabricante, nesse período, será implementada a separação interna dos negócios de aviação comercial das demais unidades, como parte do processo de fusão com a Boeing, iniciado em 2018.

A conclusão do acordo entre as fabricantes ainda aguarda aprovação Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão Europeia que analisa o caso. A expectativa é que a criação da parceria seja concluído até março.

A negociação em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma joint venture, a Boeing Brasil – Commercial, na qual a Boeing terá 80% de participação e a Embraer, 20%.

Vale lembrar que a nova empresa não vai absorver as atividades da fabricante brasileira relacionadas a aeronaves militares e jatos executivos, entre outras áreas, que continuarão sob controle da Embraer.

No primeiro dia de 2020, a Embraer informou ao mercado e seus acionistas que havia efetuado a separação da parte de aviação comercial das demais atividades. Após a conclusão do acordo com a Boeing, a divisão hoje segregada será absorvida pela joint venture.

Além da parceria na aviação comercial, Boeing e a Embraer também vão criar a joint venture “Boeing Embraer – Defense” para oferecer suporte de manutenção e promover o jato militar multimissão Embraer C-390 Millennium em outros países.

Veja mais: Novo problema é identificado no Boeing 737 MAX

 

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  1. Daria um tempo maior para a fusão com a Boing, em razão dos problemas havidos com a sua estrela maior, o Boing 737 Max que está longe de ser solucionado. A cada instante aparecem mais problemas acarretando um certo descrédito para com a fabricante.

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