A Embraer concedeu férias coletivas aos funcionários de suas unidades no Brasil nessa segunda-feira (6) e o recesso segue até o dia 20 de janeiro, informou a Agência Brasil. Segundo a fabricante, nesse período, será implementada a separação interna dos negócios de aviação comercial das demais unidades, como parte do processo de fusão com a Boeing, iniciado em 2018.
A conclusão do acordo entre as fabricantes ainda aguarda aprovação Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão Europeia que analisa o caso. A expectativa é que a criação da parceria seja concluído até março.
A negociação em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma joint venture, a Boeing Brasil – Commercial, na qual a Boeing terá 80% de participação e a Embraer, 20%.
Vale lembrar que a nova empresa não vai absorver as atividades da fabricante brasileira relacionadas a aeronaves militares e jatos executivos, entre outras áreas, que continuarão sob controle da Embraer.
No primeiro dia de 2020, a Embraer informou ao mercado e seus acionistas que havia efetuado a separação da parte de aviação comercial das demais atividades. Após a conclusão do acordo com a Boeing, a divisão hoje segregada será absorvida pela joint venture.
Além da parceria na aviação comercial, Boeing e a Embraer também vão criar a joint venture “Boeing Embraer – Defense” para oferecer suporte de manutenção e promover o jato militar multimissão Embraer C-390 Millennium em outros países.
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Daria um tempo maior para a fusão com a Boing, em razão dos problemas havidos com a sua estrela maior, o Boing 737 Max que está longe de ser solucionado. A cada instante aparecem mais problemas acarretando um certo descrédito para com a fabricante.
Não é fusão e venda. E venderam muito barato, simples assim . Embraer acabou.