A Suécia planeja repassar parte da sua frota de caças Saab Gripen para a Ucrânia, porém, as negociações foram pausadas recentemente para que outros países europeus como Holanda, Dinamarca e Noruega concluam a introdução dos jatos F-16.
Enquanto os Gripens não chegam, a Força Aérea Ucraniana contará com um importante reforço militar fornecido pelos suecos, dois aviões de alerta aéreo antecipado (AEW) ASC 890.
As aeronaves turboélice Saab 340 são equipadas com um sistema de radar aerotransportado capaz de detectar alvos e ameaças aéreas em grande distância e deverão ser um grande ferramenta para que a Ucrânia possa identificar ataques russos.
Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Telegram | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
O envio dos ASC 890 faz parte de um novo pacote de ajuda sueco orçado em US$ 1,3 bilhão e que inclui também veículos blindados de transporte de pessoal 302, entre outros.
Jatos GlobalEye como substitutos
O repasse dos dois ASC 890, no entanto, deixará a Força Aérea da Suécia sem aviões-radar já que a Saab ainda não entregou o primeiro S 106 GlobalEye, que usa como plataforma o jato executivo Bombardier Global.
A Suécia encomendou dois S 106 em 2022 com opção para mais duas aeronaves. O primeiro deles tinha previsão de entrega em 2027, mas os prazos serão revistos para que a aeronave chegue antes à força aérea.
O governo também deverá exercer as duas opções de compra. Até lá, no entanto, a capacidade de defesa aérea da Suécia ficará deteriorada, reconheceram os líderes do país.
