Mais clientes para o C-390: Nem bem anunciou um acordo com a Suécia para quatro aeronaves de transporte tático Millennium, a Embraer já busca fechar mais pedidos do jato bimotor.
Além de países já conhecidos que avaliam o KC-390, como Índia, México e Arábia Saudita, também a Finlândia, a Polônia e a Turquia estão conversas adiantadas pelo avião.
Ministro da Defesa do Brasil, José Mucio revelou as nações como ‘potenciais clientes’ da aeronave. “As negociações para expansão das vendas do KC-390 são permanentes e estamos otimistas”, disse Mucio durante a LAAD nesta semana.
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A Polônia já tinha o interesse revelado e contou até com umavisita da cúpula da Embraer para apresentar o jato à sua força aérea.
A Turkish Aerospcace, por sua vez, acaba de assinar um Memorando de Entendimento com a Embraer para estreitar os laços industriais e quem sabe produzir o jato comercial E2 na Turquia.
Não seria, portanto, uma surpresa se a Força Aérea Turca se tornasse operadora do C-390.
A Finlândia é a novidade da lista já que o país ainda não havia se manifestado nesse sentido.
Em comum, as três nações europeias são hoje parte da OTAN, a aliança militar que tem perdido apoio dos Estados Unidos sobre a administração de Donald Trump.
A mudança de direção pode afastar o C-130J Hercules de concorrências, em vista da instabilidade no relacionamento com os EUA. E reforça a posição da Embraer, que já tem conquistado vários pedidos no continente.
Quais são os países potenciais clientes do C-390?
Na Europa há conversas com Polônia, Finlândia e Grécia enquanto na África, Marrocos, Egito e África do Sul são apontados como possíveis clientes.
No Oriente Médio, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos avalia a aeronave. Na Ásia, a Índia é o país com maior potencial de encomenda, com até 80 aeronaves. O Uzbequistão, por sua vez, seria o cliente que fechou um acordo para dois C-390 em 2024.
Na América do Norte, o México já recebeu a visita da Embraer algumas vezes enquanto a companhia tenta convencer a Força Aérea dos EUA a considerar o KC-390 como aeronave de reabastecimento aéreo tático.
A América do Sul, por fim, tem o Chile e a Colômbia como mais prováveis operadores.
Por que o C-390 tem atraído tantos holofotes?
O avião multimissão é um projeto mais moderno e capaz que o C-130J, uma aeronave que se originou dos anos 50, a despeito de ter sido atualizada.
Equipado com dois turbofans V2500, o C-390 é mais veloz e transporta mais carga paga, um total de 26 toneladas.
A aeronave também é bastante versátil, sendo capaz de operar como avião-bombeiro, no lançamento de tropas, reabastecimento aéreo e como UTI aérea, entre outros papeis.
Além disso, o Millennium utiliza aviônicos de última geração e controles fly-by-wire, mais precisos. Sua prontidão também tem surpreendido os operadores, que tên utilizado a aeronave com 99% de eficácia.
Muito boa a matéria. Uma sugestão: toda vez que tiver a comparação com o C-130 Hércules, colocar o comparativo das capacidades dos 2 aviões (velocidade, autonomia, carga)
Bom dia….
Seria interessante a Embraer começar a ampliar a linha de produção do KC-390, pois a aeronave vem fazendo um sucesso não esperado . Com as gracinhas politicas e econômicas dos EUA governado por Trump e muitos países olhando com muito carinho para a aeronave da Embraer, seria mais sensato. Acho que alguém lá dentro já deve ter pensado nisso, mas…..
Passei boa parte da minha vida profissional lidando com os Hércules da FAB. Fui mecânico de voo e de solo, atuei na logística, e, sem falsa modéstia, posso dizer que conheço bem as qualidades e os defeitos do C-130. Ele tem hélices. Tem 4 motores exclusivos. Só isso já seria suficiente para o C-390 ganhar qualquer concorrência honesta com o bom e velho gordo da Lockheed. O Millenniun foi concebido pela FAB para não ter os problemas que a força vivenciou durante os 60 anos em que teve o C-130 em seu acervo. Por outro lado, não há no planeta avião com as características do jato da Embraer.
Caso não tenha ficado claro o motivo da minha citação a hélices e motores exclusivos, refiro-me à estrutura necessária para manter esses componentes. Hélices exigem pessoal qualificado, oficinas, verba, etc. Motores exclusivos restringem oficinas para grandes revisões, coisa difícil de encontrar. Quem fazia essas revisões nos motores Allison T-56 dos Hércules da FAB era a VARIG. Isso porque a aérea gaúcha já fazia esse serviço nos motores dos seus Electras II. Os motores do C-390 são usados na aviação comercial no mundo todo. Existem muitas oficinas. Isso é fator estratégico em se tratando de avião militar. E são apenas dois motores. Isso economiza verba na compra e na vida útil da aeronave. Precisa-se de menos itens nas prateleiras do suprimento e menos técnicos.
Se depender de promessas e interesses o c390 vai bombar,mas a vida real e a linha de montagem precisa e de encomendas reais,a Embraer tá dizendo que vai fazer uma linha de montagem em qualquer um que tenha interesse no avião kkk , precisa vender realmente ….tic tic tic tac o tempo tá passando