A Aer Lingus reacendeu os planos de adicionar o A321XLR à sua frota no futuro. A aeronave de fuselagem estreita de ultra longo alcance da Airbus deveria ter a companhia aérea irlandesa como cliente de lançamento, mas um impasse salarial com pilotos mudou os planos do grupo IAG, que a controla.
Em vez da Aer Lingus, a Iberia passou a ser a estreante da aeronave, que foi recentemente certificada pela EASA e terá o primeiro jato entregue em setembro.
O IAG encomendou 14 A321XLR logo após o lançamento do modelo em 2019. Oito deles serão recebidos pela Iberia enquanto os demais deverão ser repassados para a Aer Lingus, caso a empresa decida onde utilizá-los.
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Segundo a CEO da empresa aérea, Lynne Embleton, a Aer Lingus está agora avaliando as possibilidades do A321neo após a Associação de Pilotos de Linha Aérea da Irlanda (IALPA) ter aceitado uma proposta de aumento salarial 17,7% por quatro anos.
A Aer Lingus voa com 13 widebodies Airbus A330 de primeira geração e o A321XLR poderia substitui-los em algumas rotas, oferecendo um custo operacional bastante inferior.
Os três A330-200 da companhia aérea levam entre 260 e 270 passageiros em duas classes enquanto o A321XLR da Iberia está sendo configurado com apenas 182 assentos.
Em tese, porém, o novo jato de corredor único poderia substituir o widebody em voos a partir de Dublin para destinos como Denver e Minneapolis, nos EUA.
Segunda a chefe da empresa, o novo acordo salarial permitirá que os pilotos da Aer Lingus possam voar tanto dentro da Europa quando em rotas transatânticas.