Há 25 anos, o Airbus A330-200 tem sido um widebody bastante popular entre as companhias aéreas sul-americanas. A aeronave oferece uma boa autonomia e capacidade de passageiros e é uma alternativa ao também famoso Boeing 767.
A estreia do modelo no continente ocorreu com a TAM, que iniciou suas rotas de longa distância no final do anos 90 com a aeronave da Airbus. Mais tarde, o jato também foi escolhido por outras transportadoras como a Aerolineas Argentinas, Azul e Avianca.
Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Esta última, no entanto, encerrou a jornada do A330-200 em fevereiro. Após se recuperar de uma crise financeira, a Avianca anunciou que manteria apenas os modernos Boeing 787 Dreamliner em sua frota de voos intercontinentais.
Por isso, os dois últimos A330-200 operacionais foram desativados no mês passado. O jato N279AV encerrou sua carreira na companhia aérea em 10 de fevereiro enquanto o N974AV deu adeus ao serviço ativo no dia 16.
A Avianca ainda mantém seis A330-200F em sua subsidiária cargueira, o que significa que a história da aeronave, iniciada em 2008, seguirá em frente por alguns anos.
Boliviana volta ao A330
Enquanto a Avianca deu adeus ao widebody, outra companhia aérea sul-americana está prestes a retomar os voos com o A330-200, a Boliviana de Aviación (BoA).
A transportadora estatal fechou um acordo de leasing em 2022 para contar com três A330-200 de segunda mão.
O primeiro desses aviões já está pronto, como mostrou o governo boliviano no final do mês passado. A aeronave com matrícula provisória N1452X pertence à Avolon e já acumula quase 10 anos em serviço, tendo iniciado seus voos na Virgin Australia em 2013.
Apesar da idade, o A330-200 promoverá uma renovação na frota da BoA que hoje depende de quatro Boeing 767-300 com cerca de 28 anos em serviço.
Curiosamente, a Boliviana de Aviación já operou um A330-200 no passado. Durante um curto espaço de tempo (entre dezembro de 2012 e junho de 2013) a empresa aérea voou com o jato CS-TQW em regime de leasing junto à Hi-Fly, de Portugal.
A diferença agora é que o A330-200 da Avolon é equipado com motores Rolls-Royce Trent 772 enquanto o finado CS-TQW possuía turbofans Pratt & Whitney PW4168.