A Aeroflot utilizou uma exceção legal em seus contratos de leasing para adquirir oito jatos Airbus A330-300 dos 12 que constam em sua frota.
A companhia aérea não detalhou quais aeronaves são essas nem quem são os proprietários, mas afirmou que o pagamento foi feito “como parte do cumprimento das obrigações contratuais”.
Para ficar legalmente com os oito widebodies, a Aeroflot utilizou uma exceção existente nas sanções econômicas aplicadas pela União Europeia contra a Rússia após a invasão militar na Ucrânia.
Segundo a regulamentação instituída em 8 de abril, as autoridades nacionais da UE podem autorizar a execução de contratos de leasing financeiro de aeronaves com data anterior a 26 de fevereiro desde que “estritamente necessário para garantir os reembolsos do arrendamento”.
Desde que o Ocidente instituiu medidas retaliátorias contra o governo russo, mais de 400 aeronaves de arrendadas ficaram presas na Rússia.
Os certificados de aeronavegabilidade de dezenas de aeronaves e que estavam registrados em países como Bermudas e Irlanda foram suspensos, fazendo com que a autoridade russa de aviação civil transferisse os registros para o país.
Apesar disso, a interrupção no suporte técnico e no envio de componentes têm afetado a disponibilidades dos aviões comerciais, inclusive de modelos produzidos na Rússia como o SSJ100.