A Aeroflot acertou o primeiro contrato de wet-lease de sua história com a empresa russa Ifly para o uso de três Airbus A330, de variante não informada.
Esse tipo de arrendamento inclui não apenas o fornecimento da aeronave, mas também da tripulação e serviços.
As aeronaves serão usadas em voos de Moscou para o leste da Rússia em destinos como Khabarovsk e Vladivostok.
Até recentemente, o wet-lease era proibido no país, mas uma lei aprovada em setembro mudou esse entendimento, abrindo a possibilidade para que as empresas aéreas do país possam reforçar sua capacidade de assentos de forma ágil.
“A introdução do wet leasing é uma solução oportuna e eficaz que dá às empresas proativas no mercado nacional uma ferramenta adicional para aumentar o volume de tráfego e melhorar a acessibilidade ao transporte nas regiões, o que é muito importante nas condições atuais ”, disse Sergei Alexandrovsky, CEO da Aeroflot.
Os voos terão início em 22 de dezembro e seguirão até 13 de janeiro, dependendo do destino.
A Aeroflot opera 12 A330, mas as condições de voo são desconhecidas após as sanções do Ocidente em virtude da invasão militar russa à Ucrânia.
A Ifly possui seis aeronaves do tipo em sua frota, três A330-200 e três A330-300.
Demanda crescente
As viagens aéreas na Rússia têm experimentado um crescimento nos últimos meses, sobretudo para destinos domésticos, mas também alguns países que mantém relações mais amistosas como Turquia, Emirados Árabes Unidos e China.
No entanto, boa parte da frota de aeronaves de origem no Ocidente sofre com falta de peças de reposição, segundo relatos.
O esforço para retomar a produção de aeronaves comerciais russas tem levado tempo e até o momento tipos como o SJ100, MC-21 e Tu-214 seguem ainda sem previsões confiáveis de entregas
