A FAA (Federal Aviation Adminstration), a agência de aviação civil dos EUA, emitiu uma recomendação aos operadores do Boeing 737-900ER para que chequem as condições do tampão de porta de suas aeronaves a fim de notar se há algo potencialmente errado.
O 737-900ER, assim como o 737 MAX 9, é uma versão do jato que pode levar até 220 passageiros, mas nem todos os seus clientes o configuram com muitos assentos.
Foi justamente no 737-900ER que a Boeing resolveu oferecer uma alternativa para os operadores que usam o jato com até 189 assentos, dispensando as duas saídas extras de emergência atrás das asas.
A solução, como se sabe agora, é uma peça que é fixada por parafusos e porcas no lugar da porta e que escapou em voo de uma aeronave da Alaska Air em 5 de janeiro.
Em serviço desde 2007, o 737-900ER teve mais de 500 aeronaves entregues. Entre os maiores operadores do 737-900ER estão a Delta Air Lines, com 168 jatos, e a Alaska , com 79 aeronaves. Não há nenhum avião do tipo no Brasil.
Sem aterramento
A despeito de utilizar o mesmo mecanismo, a FAA apenas recomendou uma inspeção mas sem obrigar os operadores a mantê-los no solo, como ocorre com a grande parte da frota de 737 MAX 9.
“Como uma camada adicional de segurança, a Administração Federal de Aviação (FAA) está recomendando que os operadores de aeronaves Boeing 737-900ER inspecionem visualmente os plugues das portas de saída intermediária para garantir que a porta esteja devidamente protegida. O Boeing 737-900ER não faz parte da frota MAX, mas tem o mesmo design de tampa de porta”, escreveu a FAA em comunicado em 21 de janeiro.
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A recomendação ocorre após alguns operadores do 737-900ER terem verificado os plugues da porta e notarem alguns itens fora da especificação durante as inspeções de manutenção.
Segundo o Planespotters, havia 191 737 MAX 9 no solo e apenas 24 aviões ativos em 22 de janeiro.