Air France e KLM confirmam troca de Boeing 787 e Airbus A350

Companhia aérea francesa ficará com todos os Airbus da KLM enquanto parceira holandesa receberá seis aviões da Boeing ainda não entregues
O primeiro A350-900 da Air France: companhia terá exclusividade na operação do jato no grupo (Airbus)
O primeiro A350-900 da Air France: companhia terá exclusividade na operação do jato no grupo (Airbus)

O grupo Air France-KLM confirmou nesta sexta-feira (28) que as duas companhias aéreas farão uma troca de aeronaves ainda por serem entregues entre elas, como já revelavam rumores.

O objetivo da troca é otimizar a utilização dos widebodies de nova geração Boeing 787 e Airbus A350. Atualmente, as duas companhias operam o jato americano Dreamliner, mas ambas também possuem encomendas do avião europeu. Enquanto a Air France possui hoje nove 787-9 em sua frota a KLM opera 13 unidades da aeronave.

Com os novos planos, a Air France ficará com sete A350-900 previstos para a KLM e que se somarão a outros 21 encomendados – o primeiro deles, que saiu da cabine de pintura nos últimos dias, será entregue em setembro.

A KLM, por sua vez, herdará seis Boeing 787 da Air France, somando até o final de 2020 um total de 27 aeronaves do tipo, incluindo o novo 787-10. Por falar nele, a primeira unidade da maior versão do birreator seria entregue neste sábado, 29 de junho, no aeroporto de Schipol, em Amsterdã, porém, um atraso por questões burocráticas postergou o evento programado.

“Este é o primeiro passo para harmonizar e simplificar a frota da Air France-KLM Group em suas duas maiores companhias aéreas”, declarou Benjamin Smith, CEO da Air France-KLM.

Por enquanto, a Air France manterá 10 Boeing 787-9 em sua frota – a décima aeronave está prevista para entrega em maio de 2020 -, mas o grupo admite que “outras mudanças estão atualmente em estudo”, afirmou nota da empresa.

O primeiro 787-10 da KLM: atraso na entrega, mas futuro padronizado (KLM)

Nos moldes da LATAM

A padronização das frotas de longo alcances das duas companhias aéreas europeias se assemelhará à situação de LAN Chile e TAM quando passaram a fazer parte do mesmo grupo. Nesse caso, no entanto, não houve necessidade de migrações porque a empresa chilena já havia encomendado o 787 enquanto a brasileira tinha um compromisso com a Airbus. Em vez de unificar as aeronaves utilizadas nas rotas de grande capacidade, as duas empresas mantiveram aviões diferentes, com exceção dos A330-200 que foram substituídos pelo 767, bastante numeroso na LATAM chilena.

Airbus A350 da LATAM brasileira: avião europeu convive com o 787 chileno (Ken Fielding)

Veja também: Conheça os maiores aviões em operação no Brasil

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