A escassez de aeronaves novas no mercado rapidamente fizeram ao menos duas companhias aéreas avaliarem uma possível proposta à Boeing por jatos 737 MAX que estão sendo devolvidos por operadores chineses.
A Air India e a Malaysia Airlines estão entre elas e que manteriam conversas com a planemaker dos EUA para ficar com aeronaves rejeitadas.
Parte do Grupo Tata, a Air India está numa franca expansão e já possui 41 737 MAX que eram anteriormente destinados a clientes chineses. A transportadora tem atualmente 190 pedidos da aeronave de um corredor.
Já o Malaysia Aviation Group, companhia mãe da Malaysia Airlines, admitiu que está interessada em adquirir aviões que sobrarem caso os clientes originais deixem de recebê-los.
Ao site Bermana, a MAG afirmou que “está em conversas com a Boeing sobre se podemos assumir esses slots”.

A Malaysia possui um acordo de leasing para 25 737 MAX e pretende encomendar 30 aeronaves do tipo, incluindo 12 737 MAX 10, a maior variante do jato e que ainda não foi certificada.
A guerra tarifária iniciada pelo Presidente Donald Trump teria motivado o governo da China a proibir que as empresas aéreas do país recebam novas aeronaves da Boeing.
Dois 737 MAX 8 que seriam entregues à Xiamen Air voltaram para a sede da fabricante em Seattle nos últimos dias.