Maior companhia aérea da Nigéria e um tradicional operador jatos da Embraer, a Air Peace anunciou hoje (14) um pedido firme para cinco jatos E175. Segundo a fabricante brasileira, o valor da encomenda é de US$ 288,3 milhões.
As entregas dos novos jatos configurados com 88 assentos estão previstas para ocorrer a partir de 2024. A Air Peace afirma que essa nova aquisição é parte de sua estratégia de atualização de frota e ampliação da malha de voos domésticos e regionais pelo continente africano.
“Esse é mais um passo importante para cumprir nossa meta de conectar a Nigéria a todo o continente africano. Essa aquisição também ampliará o volume de passageiros em voos mais longos, partindo do nosso hub em Lagos”, afirma Allen Onyema, Presidente e CEO da Air Peace. “A entrada em serviço dos novos jatos permitirá diversificar nossas rotas para mais cidades e oferecer a conectividade que os nossos clientes e a África demandam. Além disso, essa encomenda cria condições para ampliarmos a capacidade de manutenção das aeronaves na Nigéria, com apoio da Embraer”.
A Air Peace foi a primeira transportadora da África a encomendar os modelos da série E-Jets 2. Em abril de 2019, a empresa anunciou um pedido firme para 10 jatos E195-E2. Posteriormente, em novembro daquele ano, a companhia adicionou mais três aeronaves do tipo a encomenda, além da opção de compra de outros 17 jatos do mesmo modelo. Outro avião da Embraer na frota da aérea nigeriana é o ERJ-145, com cinco exemplares em serviço.
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“A estratégia inovadora da Air Peace continua a torná-la uma caso de sucesso da aviação na África Ocidental. A companhia já opera o E2 e a atualização de sua frota, com a introdução do E175, oferecerá aos passageiros mais assentos e maior nível de conforto. A uniformidade dos cockpits entre as frotas de E1 e E2 da companhia aérea também simplificará os custos e a gestão das tripulações. A Air Peace fez um investimento significativo na aquisição de 18 E-Jets para sua frota e a Embraer está empenhada em apoiar o estabelecimento de capacidades locais de manutenção na Nigéria”, disse Stephan Hannemann, Head de Aviação Comercial da Embraer na África e no Oriente Médio.