A FAA, administração federal de aviação civil dos EUA, emitiu a certificação do GTF (PW1100G-JM) que será usado pelo Airbus A321XLR, revelou a Pratt & Whitney nesta segunda-feira, 16.
Segundo a empresa, a agência atualizou a certificação do motor em 12 de dezembro para incluir a aeronave de ultra longo alcance.
“Este é um marco importante para o programa de motores GTF, que foi o primeiro motor a impulsionar a família de aeronaves A320neo”, disse Rick Deurloo, presidente de Motores Comerciais da Pratt & Whitney.
O GTF utiliza a tecnologia de engrenagens para proporcionar mais economia. É esse motor que equipa também os jatos E2 da Embraer assim como o A220.
Certificação de tipo do A321XLR equipado com o GTF em 2025
O aval da FAA abre caminho para que a certificação de tipo do A321XLR com motores GTF ocorra no primeiro trimestre de 2025.
“No geral, o Programa de Testes com o motor PW GTF está progredindo bem em direção à conclusão dos Testes de Voo e ao envio dos Documentos de Certificação à EASA até o primeiro trimestre de 2025”, disse a Airbus em nota ao site.
Por enquanto apenas o A321XLR com motores CFM Leap-1A está apto a voar. A EASA, a agência de aviação civil europeia, emitiu o certificado de tipo em em julho enquanto a FAA fez o mesmo em outubro.
O A321XLR entrou em serviço em novembro com a Iberia em novembro. A Airbus ainda não havia entregue mais aeronaves do tipo, mas tem ao menos cinco jatos prontos para entrega.
Segundo a Pratt & Whitney, há 217 A321XLR encomendados com motores GTF de 13 clientes, o que representa um pouco menos da metade dos pedidos.
Entre os clientes está a LATAM, que deve colocar o jato em voos a partir de Fortaleza, no Ceará, e Lima, no Peru.
A Pratt & Whitney também está a caminho de certificar o motor GTF Advantage, que entregará de 4 a 8% mais empuxo na decolagem economizando cerca de 1% a mais. O turbofan deverá ser entregue a partir do ano que vem.
Nota do editor: o título e o texto informavam erroneamente que o A321XLR com motor GTF havia sido certificado pela FAA, quando apenas o turbofan recebeu a aprovação.
É uma grande sacanagem a Latam colocar seus passageiros por tantas horas dentro de um A321. Eu viajei no modelo da Tap por 8h e os assentos são muito estreitos, além do espaço reduzido para as pernas para voos de longa duração. Já não viajo na Gol há anos devido ao espaço reduzido, infelizmente a Azul e a Latam seguem no mesmo caminho.