Airbus A321XLR pode ter o Brasil como um dos seus primeiros destinos

Jato de ultra longo alcance está na reta final de certificação e pode estrear com a Iberia no final do ano
A Iberia deve receber os primeiros A321XLR do Grupo IAG
A Iberia deve receber os primeiros A321XLR do Grupo IAG

O aguardado A321XLR, variante de ultra longo alcance do bem sucedido jato comercial da Airbus, deve ter o primeira aeronave entregue no terceiro trimestre de 2024, após alguns adiamentos.

Capaz de voar por até 8.700 km, o A321XLR foi escolhido por vários clientes, entre eles a LATAM e o Grupo IAG, que é dono da British Airways e a Iberia, entre outras.

Pelo planejamento do grupo, a meta é receber 14 aeronaves do modelo até 2026 e que serão usados por algumas de suas afiliadas.

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Originalmente, a Aer Lingus seria a estreante do avião, mas problemas trabalhistas na Irlanda teriam feito o IAG mudar os planos e concentrar os primeiros A321XLR na Iberia.

De fato, um A321XLR parcialmente pintado com as cores da Iberia foi avistado na fábrica da Airbus em Hamburgo, confirmando os rumores que a empresa aérea está a caminho de recebê-lo em breve.

Novos destinos nos Estados Unidos e Brasil

Segundo o jornal El País, a Iberia planeja colocar os primeiros jatos em rotas transoceânicas para os Estados Unidos e o Brasil.

O segundo protótipo do A321XLR, com motores PW
O segundo protótipo do A321XLR, com motores PW (Airbus)

Atualmente a empresa aérea espanhola voa com widebodies para destinos nos EUA como Nova York, Miami, Chicago, Boston, Dallas e Los Angeles, além de voos sazonais para San Francisco e Washington.

Com o A321XLR, capaz de transportar até 244 passageiros, a Iberia poderia lançar voos para Atlanta, Orlando, Charleston e Filadélfia.

Para o Brasil, o foco é estabelecer rotas para a região nordeste, ampliando a atuação hoje restrita à São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os destinos avaliados estariam Salvador e Natal, segundo a coluna Cinco Dias do jornal.

O grande atrativo do A321XLR é seu baixo custo operacional, cerca de 30% inferior ao de aeronaves semelhantes de mesmo porte. Comparado aos pesados widebodies, o Airbus é ainda mais vantajoso, embora não tenha um porão tão espaçoso para carga.

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