O jato A321XLR recebeu na sexta-feira, 19, o certificado de tipo da EASA, a agência de aviação civil da Europa, que libera o início dos voos comerciais.
A variante equipada com motores CFM LEAP-1A é por enquanto a única aprovada e responde por cerca de 190 das 500 encomendas da aeronave.
Já a versão com motores Pratt & Whitney GTF está um pouco trás no cronograma e deve ser liberada para serviço no final do ano.
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O que não se sabia até aqui é que o A321XLR aprovado pela EASA tem um peso máximo de decolagem (MTOW em inglês) de 97 toneladas e não 101 toneladas, como anunciado pela Airbus em 2019.
A informação foi confirmada pela autoridade europeia à Flight Global que disse ainda que a Airbus pretende certificar uma versão mais pesada, com os 101 toneladas originais e um novo tanque central dianteiro opcional.
Para oferecer o alcance de 8.700 km, o A321XLR recebeu um novo Tanque Central Traseiro (RCT), com 12.900 litros extras e que elevou a capacidade de combustível para 39.750 litros.
A nova aeronave pode em tese levar cerca de 240 passageiros, porém, pelo tipo de rota que irá atender, de longa distância, o número de assento será menor.
A Iberia, sua cliente de lançamento, o colocará em serviço na rota Madri-Boston a partir de novembro em uma configuração com 182 assentos, sendo 14 na executiva e 168 na econômica.
Um tanque extra pode aumentar o alcance mas também fará com que a aeronave tenha um consumo maior, portanto, a fabricante terá que equalizar esses parâmetros inversamente proporcionais em busca de um equilíbrio, sem considerar os 240 passageiros mencionados quando do lançamento desta versão. Será mesmo que essa nova versão será mais eficiente carregando todo esse peso extra em uma estrutura não foi projetada para tal?