Airbus A400M realiza primeiro voo sobre a Espanha

Força aérea espanhola encomendou 14 unidades do novo cargueiro turbo-hélice
A400M da força aérea espanhola
A400M da força aérea espanhola (Divulgação)
A400M da força aérea espanhola
Cargueiro Airbus A400M com identificação da força aérea espanhola (Divulgação)

Destinado à Força Aérea da Espanha (Ejercito del Aire), o exemplar do avião de transporte tático A400M realizou na última segunda-feira (5), seu primeiro voo sobre o país europeu. O sobrevoo do modelo (com nome de produção MSN44) teve início na linha de montagem final da Airbus Defence & Space em Servilha e durou 3 horas e 45 minutos.

A primeira unidade do avião A400M para a Espanha será entregue nas próximas semanas, com a promessa de renovar a capacidade de suporte da força área local. Serão 14 unidades, sendo outros três em 2017, dois em 2018, três em 2019, um em 2020, três em 2021 e o último em 2022.

A Espanha havia adquirido 27 exemplares da aeronave, totalizando mais de 3 bilhões de euros, mas devido a cortes no orçamento em programas para a aquisição, o governo tenta revender as outras 13 unidades.

Além da Espanha, países como Alemanha, Bélgica, França, Reino Unido, Malásia e Turquia também encomendaram o A400M. Ao total, a Airbus já recebeu 174 pedidos pelo avião, sendo que 28 deles já estão em serviço.

Veja mais: Conheça os aviões que estão há mais tempo em produção

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  1. Existe algum motivo para o A400M e Hércules terem motor a hélice e não turbina ?

    O KC390 da Embraer tem turbina

  2. Bem, aviões com motores turboélice são construídos para que possam voar em altitudes e velocidades intermediárias. Ou seja, depende da “proposta” para qual a anv for construída.
    Aeronave “a hélice” não significa aeronave menos tecnológica, menos segura e etc.
    Ah, e o motor turboélice é um motor que usa turbina, compressor e etc. O mesmo que o tal motor “a turbina”, sendo assim tb um motor a reação (nome mais correto para motor “a turbina”), que usa a energia produzida para girar sua hélice.

  3. Eu imagino como um leigo que a Embraer errou no projeto do cargueiro militar, pois, nesta modalidade os aeroportos não são como os de uso civil e com boas pistas, portanto o uso de turbinas a jato incorrerão em riscos de aspiração de detritos nas pistas remotas.

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Portugal também tem Embraer, ora pois

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