A Airbus conseguiu ampliar suas entregas de aeronaves comerciais em outubro ao enviar a seus clientes mais 71 jatos em outubro. No acumulado de 2023, a fabricante de aviões europeia chegou a 559 entregas.
Trata-se de um volume 12,5% maior que o de 2022 (janeiro a outubro) e que deixa a empresa com alguma margem para atingir a meta de 720 aeronaves a serem entregues no ano.
Faltam para isso, portanto, 161 aviões para serem entregues em dois meses, menos do que os 166 jatos que a Airbus enviou entre novembro e dezembro de 2022.
Pesa contra, no entanto, os persistentes problemas na cadeia de produção, sobretudo em relação aos motores Pratt & Whitney GTF, usados pela família A320neo.
Apesar disso, foi o A321neo, seu modelo mais encomendado na história, que puxou os números para cima. Até o mês passado, a Airbus entregou 250 aeronaves do tipo, 55 a mais do que em 2022.
O A220-300, por sua vez, já teve mais entregas em 2023 do que no ano passado inteiro, com alta de 45,5%.
Aeronave mais popular da Airbus em operação, o A320 teve o mesmo número de entregas até aqui (250), apenas da nova versão A320neo.
Entre os jatos de fuselagem larga, as entregas estão em ligeira queda, com 67 aeronaves contra 71 entregues em 2022. A Airbus conseguiu entregar mais A330-900, mas perdeu a vantagem com a redução do A350-900.
No ano passado, a empresa também registrou algumas entregas do A330 de primeira geração e também do A330-800, atualmente o avião com menos pedidos em carteira.
Diante do nível de aviões despachados até outubro, a Airbus manteve sua meta de entregas em 2023.