A Airbus conseguiu ampliar as entregas de aeronaves comerciais em 2022 em 50 jatos, informou a fabricante nesta terça-feira, 10. No total, foram entregues 661 aviões contra 611 em 2021, quase 80% deles pertecentes à família A320.
O avanço foi obtido sobretudo graças ao aumento expressivo nas entregas do A321neo, que superou o A320neo e terminou 2022 como aeronave comercial mais entregue pela Airbus, com 264 unidades. O A320, mais popular jato da empresa europeia, teve uma queda de 5% em relação a 2021, com seis aeronaves a menos.
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A família A220, rival dos jatos E2 da Embraer, teve apenas um breve crescimento, por conta de três A220-100 extras entregues. A versão -300, com a absoluta maioria das encomendas, repetiu as mesmas 47 aeronaves entregues.
Widebodies
O destaque entre os aviões de corredor duplo foi o A330-900, com 20 entregas, sete a mais que em 2021. O A350-100, maior aeronave da Airbus após o fim da produção do A380, teve dez jatos entregues, alta de 67%.
Já o A350-900 ficou estável após a não contabilização de duas aeronaves que deveriam ter sido entregues à Aeroflot. Por conta das sanções econômicas contra a Rússia, os aviões ficaram retidos na França.
A Airbus também entregou nove A330 de primeira geração, cinco a mais que no ano retrasado. Cinco A330-200 serão convertidos para reabastecimento aéreo enquanto quatro A330-300 foram recebidos pela companhia de leasing Altavair.
“Em 2022, atendemos 84 clientes com 661 entregas, um aumento de 8% em relação a 2021. Obviamente, é menos do que pretendíamos, mas, dada a complexidade do ambiente operacional, quero agradecer às equipes e aos nossos parceiros pelo trabalho árduo e pelo resultado final”, disse Guillaume Faury, CEO da Airbus.
A meta original da Airbus era de entregar cerca de 720 aeronaves no ano passado, número que foi reduzido para 700 unidades pouco tempo depois. Em dezembro, no entanto, a companhia reconheceu que seria impossível cumprir a previsão por conta de poblemas na cadeia de fornecedores.
Modelo | 1º trim | 2º trim | 3º trim | 4º trim | 2022 | 2021 | Dif. | Var. |
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A220-100 | 5 | 0 | 0 | 1 | 6 | 3 | 3 | 100% |
A220-300 | 6 | 14 | 9 | 18 | 47 | 47 | 0 | 0% |
A319ceo | 2 | -2 | -100% | |||||
A319neo | 2 | 1 | 3 | 0 | 6 | 2 | 4 | 200% |
A320neo | 49 | 60 | 56 | 81 | 246 | 258 | -12 | -5% |
A321ceo | 22 | -22 | -100% | |||||
A321neo | 58 | 60 | 51 | 95 | 264 | 199 | 65 | 33% |
A330-200 | 2 | 1 | 0 | 2 | 5 | 3 | 2 | 67% |
A330-300 | 2 | 1 | 1 | 4 | 1 | 3 | 300% | |
A330-800 | 0 | 0 | 2 | 1 | 3 | 1 | 2 | 200% |
A330-900 | 4 | 4 | 5 | 7 | 20 | 13 | 7 | 54% |
A350-900 | 13 | 11 | 11 | 17 | 50 | 49 | 1 | 2% |
A350-1000 | 3 | 2 | 2 | 3 | 10 | 6 | 4 | 67% |
A380 | 5 | -5 | -100% | |||||
Total | 142 | 155 | 140 | 226 | 661* | 611 | 50 | 8% |
* Dois A350 para a Aeroflot foram suprimidos