Aeronave menos popular da história da Airbus, o A330-800 possui até o momento apenas 15 unidades encomendadas.
Embora ofereça um desemepenho relevante e que inclui autonomia de 15.094 km e capacidade para transportar até 260 passageiros, o jato bimotor de fuselagem larga só foi escolhido por quatro empresas.
É algo que certamente incomoda a fabricante europeia, já às voltas com a queda na demanda por aeronaves de grande porte.
Mas a Airbus está tomando algumas atitudes para tentar reverter esse quadro. Uma delas foi revelada pelo site Flight Global dias atrás, a disponibilização de novas variantes da família A330neo.
As subvariantes são caracterizadas basicamente pela oferta de um peso máximo de decolagem (MTOW, na sigle em inglês) diferente, o que é de praxe no mercado.
Mas a variante WV809 chamou a atenção por oferecer um MTOW de apenas 200.000 kg (440.924 libras). São quase 52 toneladas a menos que a versão padrão do A330-800.
O motivo para ampliar as variantes do A330-800 (e também do irmão maior A330-900) é econômica. Com um peso de decolagem mais baixo, os potenciais clientes dessas aeronaves poderm reduzir as taxas de navegação aérea e de aeroportos pagas e que são baseadas justamente nesse dado.
O benefício não pode ser aproveitado por companhias aéreas que necessitam do máximo desempenho dos A330neo, como seu grande alcance, mas é um atrativo para empresas que pretendem utilizar os widebodies em rotas que não exijam decolagens com o máximo de combustível, por exemplo.
O A330-800 compete com os 787-8 e 787-9, da Boeing, que somam muitos clientes e pedidos. Até aqui, apenas as companhias Air Greenland (uma aeronave), Garuda Indonesia (4), Uganda Airlines (2) e Kuwait Airways (8) se interessaram pelo modelo da Airbus.