A Airbus reviu para baixo algumas previsões para 2024, a mais significativa em relação ao número de aeronaves comerciais a serem entregues.
Segundo o cenário atualizado, deverão ser entregues 770 aeronaves em 2024, 30 a menos do que a previsão anterior. O total, no entanto, é apenas 35 aviões superior ao resultado de 2023, quando entregou 735 jatos.
Outra meta foi postergada, a taxa de produção de 75 jatos da família A320, que agora só será atingida em 2027 e não em 2026.
A explicação dada pela empresa está relacionada com “problemas persistentes específicos da cadeia de abastecimento, principalmente em motores, aeroestruturas e equipamentos de cabine”.
Um dos problemas envolve o motor GTF, da Pratt & Whitney, que tem apresentado uma contaminação por pó metálico.
Lucro ajustado também cai
A fabricante dos EUA tem promovido trabalhos de revisão nos turbofans, mas o ritmo tem sido aquém da necessidade das clientes. As entregas de novos motores também têm atrasado, deixando vários aviões “planadores” nos pátios das fábricas.
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A Airbus utiliza o GTF, ou PW1000G, nos jatos da família A320neo e no A220. É o mesmo motor que a Embraer equipa os jatos E2.
Além dos ajustes na linha de produção, a Airbus mudou a previsão do EBIT ajustado, de 6,5 a 7 bilhões de euros, para por volta de 5,5 bilhões.
Até maio, a Airbus havia entregue 256 aeronaves comerciais ante 244 em 2023, uma alta pequena de 5%.