Uma das forças armadas mais enxutas do mundo, o Exército de Luxemburgo se tornou o sétimo operador do cargueiro militar Airbus A400M Atlas. A aeronave fabricada na Espanha fez uma parada no pequeno país europeu nesta quarta-feira (7) para celebrar o marco da entrega antes de continuar sua viagem até Melsbroek, na Bélgica, onde ficará baseado.
Embora ostente os símbolos e matrícula das forças armadas luxemburguesas, o avião será operado pelo exército do país em parceria com a força aérea da Bélgica, que encomendou outros sete A400M e deve receber as primeiras unidades nas próximas semanas, de acordo com a Airbus.
“Dou as boas-vindas a Luxemburgo à crescente comunidade de usuários do A400M. Com 94 aeronaves em serviço, o A400M está se tornando cada vez mais a espinha dorsal da mobilidade aérea de nossos clientes, tanto em ambientes civis quanto militares, como visto em recentes missões de crise do COVID-19 ao redor do mundo”, celebrou Alberto Gutierrez, chefe da divisão de aeronaves militares da Airbus Defense and Space.
Outras nações que operam o A400M são Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Turquia e Malásia. O avião militar da Airbus pode transportar cerca de 37 toneladas de carga ou 116 soldados paraquedistas. Segundo dados do fabricante, o alcance da aeronave varia entre 4.500 km (com 30 toneladas de carga) e 6.500 km (com 20 toneladas).
Exército de voluntários
Último Grão-Ducado do mundo, Luxemburgo não possui uma força aérea. Em vez disso, os meios aéreos militares disponíveis no país são operados pelo Exército, cujo efetivo é composto por menos de 500 militares, todos eles voluntários.
Além do novo A400M recém-entregue, o “exército do ar” de Luxemburgo também possui um helicóptero multimissão Airbus H135 e em breve deve receber mais um aparelho.
Luxemburgo também é a base de todos as 17 aeronaves de alerta antecipado e controle aéreo (AWACS) Boeing E-3 Sentry que voam a serviço da OTAN na Europa. Os jatos registrados no país são operados por tripulantes de 15 das 28 nações membros da organização militar.
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