A Airbus superou com folga sua meta de entregar 720 aeronaves comerciais em 2023. Segundo dados divulgados pela empresa em 11 de janeiro, 735 jatos comerciais foram enviados aos seus clientes, alta de 11% em relação a 2022.
O marco é signifcativo em virtudes dos persistentes problemas na cadeia de fornecimento, sobretudo os motores GTF, da Pratt & Whitney, que equipam parte dos modelos A320neo.
Após alguns meses decepcionantes, a Airbus conseguiu entregar 112 jatos em dezembro, 81 deles da família A320.
O A321neo, como era esperado, voltou a ser o tipo de avião mais entregue, com 317 aeronaves, seguido pelo A320neo, com 247 unidades.
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O A220-300, rival do brasileiro Embraer E195-E2, ultrapassou o A350-900 e foi o terceiro jato mais entregue, com 65 unidades contra 52 do widebody.
Outros dois aviões de corredor duplo também cresceram: o A350-1000 foi de 10 para 12 entregas e o A330-900, de 20 para 29 aeronaves enviadas aos clientes.
A Airbus também conseguiu ampliar as entregas do A319neo, mas apenas em uma aeronave. O menor dos A220, o A220-100, teve somente três entregas enquanto o A330-200, destinado a uso militar, caiu de cinco para três jatos.
A fabricante, no entanto, não entregou nenhum A330-800. Dos 12 pedidos firmes, há cinco aeronaves pendentes de entrega.
Por famílias, o A220 foi de 53 para 68 aviões, o A320, de 516 para 571 aviões, o A330 repetiu as 32 aeronaves enquanto o A350 subiu quatro entregas (de 60 para 64 aviões).
Por região, a Europa liderou com 38% das entregas, seguida da Ásia Pacífico (32%), Américas (25%), Oriente Médio e África (8%) e Oceania (1%).