Airbus nega que lançará o A220-500 no Paris Air Show em junho

Fabricante descartou especulações sobre a variante com cerca de 170 assentos, que seria a maior da aeronave canadense
Airbus A220

A Airbus desmentiu especulações sobre um iminente lançamento do chamado A220-500, uma variante de alta capacidade do jato comercial desenvolvido originalmente pela Bombardier.

Segundo um relatório do Bank of America que foi publicado nesta semana, a empresa europeia poderia apresentar o novo jato de passageiros durante o Paris Air Show, que ocorrerá na França a partir de 18 de junho.

À Reuters, a Airbus reafirmou que “o A220-100 e o A220-300 são prioritários e não pretendemos lançar uma nova variante no ambiente atual”, se referindo aos dois modelos atualmente em produção e que podem transportar entre 120 e 160 passageiros.

Guillaume Faury, CEO da Airbus, já admitiu anteriormente que o “A220-500” está sendo avaliado, mas não deu detalhes sobre as característica do modelo.

Acredita-se que a nova variante terá capacidade para cerca de 170 a 180 passageiros mediante a extensão do comprimento da fuselagem.

O Airbus A220-500 poderia comportar ao menos 170 assentos (AIRWAY)

Em tese, a aeronave poderia oferecer um custo por assento bastante baixo a ponto de competir com o A320neo e o Boeing 737 MAX 8 em certas rotas de média distância – o alcance não seria páreo, mas o jato compensaria ao consumir bem menos combustível.

Uma linha de aviões mais ampla também ajudaria o programa, nascido como C Series pela Bombardier, ajudaria a diluir os custos de desenvolvimento e produção.

Novas asas e motores

Sob os cuidados da Airbus, o A220 ampliou suas vendas e entregas, porém, segue em processo de aprimoramento pela empresa, que busca reduzir seu prejuízo e melhorar seu desempenho e disponibilidade.

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Já o A220-500 pode ser lançado apenas em meados da década, com entrada em serviço por volta de 2030, diz a Reuters.

O A220 utiliza os motores PW1000G (GTF) da Pratt & Whitney (AF)

O longo tempo pode inclusive permitir alterações no projeto, como a adoção de uma nova asa e um novo motor.

Assim como a série E2, da Embraer, o A220 depende apenas do turbofan GTF, da Pratt & Whitney, que tem apresentado problemas aos operadores.

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