A Airbus admitiu que pensa em lançar uma versão mais longa do A380, o maior avião comercial do mundo. Mas esse novo jato não seria tão grande quanto se planejava inicialmente – a chamada versão -900 do aparelho. Na abertura do Salão de Le Bourget, em Paris, a fabricante europeia revelou que está conversando com possíveis clientes a respeito de um A380 com maior capacidade.
Embora não tenha revelado as dimensões, estima-se que a nova versão do jato de dois andares teria capacidade extra para 50 passageiros – a futura versão A380-900 ofereceria 100 assentos a mais. Além do aumento do comprimento do aparelho, a Airbus usará uma nova geração de motores mais econômica que a atual.
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A notícia é um alento após boatos de que iria encerrar a produção do gigante. Lançado na década passada, o A380 mirava as rotas mais movimentadas do mundo, mas o alto custo de operação e a concorrência de jatos menores e mais econômicos – sobretudo o 787 – minou as posssibilidades do projeto. A própria Airbus acabou se rendendo às evidências e agora corre para colocar no mercado o A350, um birreator eficiente, moderno e bem menor que seu irmão.
Por enquanto, apenas a companhia Emirates parece firmemente interessada em ter mais A380 em sua frota, mas a Airbus garante que há mais interessados.
A questão não é quantidade e sim qualidade, a Airbus ainda não aprendeu isso pelo visto. Ao invés de usar as atuais aeronaves até o A350 e buscar melhorar a eficiência e o desempenho, não, prefere investir num “elefante branco” que só para decolar e pousar, gasta mais tempo e dinheiro do que uns 2 A350 juntos.
A dúvida não é o tamanho do avião e sim a demanda de passageiros ou carga da rota a que se destina. Desta forma sempre haverá necessidade de aviões de vários tamanhos e configurações
Imaginem o tempo consumido para embarque e desembarque! Acho que deve existir um ponto de equilíbrio nas curvas de custos operacionais e rentabilidade e agilidade deve valer ouro para os empresários afinal, avião no chão é prejuízo.
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Empresas aéreas como a Emirates estão provando que são muito bem administradas, quer pensemos em segurança, rentabilidade, pontualidade, serviço e até mesmo como lugar para trabalhar. Não é sensato, então, pensarmos que tenham administradores e conselheiros técnicos que sejam equivocados ou imprudentes. E a Emirates aposta fortemente nos Airbus A380, enxergando rotas, viabilidade e lucro no conjunto. Como pensar que pode dar errado ? Ora…a Boeing é boa ? Sim ! E a Airbus também é, claro !
O que não falta na Emirates…chama-se DINHEIRO. por isso eles não se importam muito se o avião consome muito se não tem muitos passageiros. Agora o serviço de bordo lembra os bons tempos da VARIG.