A Airbus anunciou nesta quinta-feira, 16, que pretende entregar 720 jatos comerciais em 2023. A meta é semelhante a estabelecida inicialmente para 2022, mas depois ajustada para 700 aeronaves – no fim, a empresa conseguiu entregar apenas 661 jatos, por conta dos problemas na cadeia de fornecedores.
A companhia também reviu os planos de aceleração do ritmo de fabricação de aeronaves por conta das dificuldades na produção de componentes.
Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
A família A320, por exemplo, deve atingir uma razão mensal de produção de 65 aeronaves no final de 2024 e de 75 aeronaves em 2026. A entrada em serviço do modelo A321XLR foi mantida para o 2º trimestre de 2024.
A empresa também confirmou que a nova linha de montagem do A321 em Toulouse, no lugar do A380, já está quase pronta para entrar em funcionamento.
O widebody A330, que teve a razão de produção elevada para cerca de três jatos por mês, deve atingir quatro aviões mensais em 2024.
Já a família A350 está sendo produzida numa cadência de seis aeroanves por mês, mas a Airbus está estudando a viabilidade de produzir nove deses jatos mensalmente até o final de 2025.
Segundo a empresa, essa elevação reflete “demanda crescente por aeronaves de fuselagem larga à medida que as viagens aéreas internacionais se recuperam”.
Guillaume Faury, CEO da Airbus, disse ainda que os pedidos de 50 A321neo e 23 A350 da Qatar Airways serão retomados após as duas empresas chegaram a um acordo amigável sobre os problemas com a degradação da superfície de parte de seus widebodies.
Como um todo, a Airbus anunciou uma receita bruta de 58,8 bilhões de euros em 2022, alta de 13%. A carteira de pedidos consolidada atingiu um patamar de 449 bilhões de euros no final de 2022.