A Airbus pretende propor parcerias com a Embraer em projetos de defesa e espaço, afirmou o executivo chefe da fabricante na América Latina, Victor De La Vela, em entrevista à Reuters.
De La Vela conversou com a agência de notícias durante a LAAD, principal evento de defesa e segurança da América Latina, que ocorreu na semana passada no Rio de Janeiro.
Segundo o executivo, as conversas ainda não tiveram início, mas o objetivo é iniciar um diálogo com a empresa brasileira em breve sobre possíveis áreas de colaboração a médio prazo.
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Os segmentos em vista são o de defesa e espaço, onde as duas empresas têm atuação complementar. Na área militar, por exemplo, a Airbus possui um seu portfólio os aviões de transporte militar A400M e o C295 (este operado pela FAB), duas aeronaves cuja capacidade está acima e abaixo do KC-390 Millennium, da Embraer.
Há ainda o turboélice de ataque leve e apoio aéreo aproximado Super Tucano, que teve uma nova variante, A-29N, anunciada pela Embraer na LAAD e que será focada em atender os países da OTAN. Vale lembrar que a Airbus fornece vários equipamentos para a aliança militar.
Rivais na aviação comercial
A intenção da Airbus de ser aproximar da empresa brasileira ocorre três anos após sua maior concorrente, a Boeing, desistir de adquirir 80% da divisão comercial da Embraer.
A empresa dos EUA alegou que a Embraer não cumpriu os pré-requisitos para que a joint venture, no valor de US$ 4,2 bilhões, fosse efetivada, o que foi contestado pela fabricante brasileira. Atualmente as duas empresas discutem na Justiça uma possível indenização pelas perdas ocasionadas durante o processo de integração. A Embraer chegou a separar o segmento de aviões comerciais em uma nova empresa provisória.
A união de Boeing e Embraer visava reforçar o portfólio das duas empresas de forma a competir em melhores condições com a Airbus, que assumiu o programa C Series, da Bombardier, atual A220.
Desde então, a empresa europeia passou a ser a mais dura concorrente da Embraer no mercado de jatos de até 150 assentos, onde o A220 disputa pedidos com a família E2.
Todo cuidado é pouco quando se trata em parcerias com as grandes ou com o Chineses. O exemplo é a oarceria conercial por anos do KC390 com a Boeing, era pressuposto a Boeing ter alavancado vendas nos USA e Arábia Saudita. Resultou em Zero vendas. Agora que o KC390 está despertando potenciais vendas na Europa, vem a Airbus propor parceria? Prefiro à SAAB.
O problema do Brasil sempre vai ser a corrupção, não adianta nada fazer parceria com Airbus, saab, etc. Os gripens foram mais caros pela transferência de tecnologia, mas não resolve nada se não usarem e desenvolverem essas tecnologias, para benefício próprio, o Brasil já produziu os amx e fico naquilo mesmo. Pagamos uma fortuna em 4 navios com transferência de tecnologia e não serão construídos mais
CUIDADO EMBRAER! LEMBRE-SE DAQUELE DITADO. ANTES SÓ DO QUE MAL ACOMPANHADO. QUEREM ROUBAR TECNOLOGIA.