A Airbus e a OCCAR (Organisation for Joint Armament Cooperation), que representa as forças armadas da França e da Espanha, assinaram um contrato para atualização dos helicópteros de ataque e reconhecimento Tiger.
O acordo inclui a atualização de 42 helicópteros do Exército francês e 18 do Exército espanhol – a França tem ainda opção de reformar outros 25 helicópteros.
O programa Tiger MkIII, como é chamado, “incluirá a integração das miras Safran Strix NG, o conjunto de aviônicos Thales FlytX, o visor de visão montado no capacete Topowl DD, uma atualização do Indra IFF, Thales GNSS e o sistema de navegação inercial da Safran”, explicou a Airbus.
Segundo a fabricante, o novo padrão permitirá que a plataforma seja conectada ao “campo de batalha digital” e assim acompanhar aeronaves tripuladas e não tripuladas, além de reduzir a carga de trabalho da tripulação graças aos aviônicos mais modernos.
O primeiro protótipo do Tiger MkIII deverá voar em 2025 enquanto a entrega dos primeiros helicópteros modernizados ocorrerá a partir de 2029 (França) e 2030 (Espanha).
O Tiger começou a ser desenvolvido ainda nos anos 80 durante a Guerra Fria por uma joint venture entre a Aerospatiale e a MBB, hoje parte da Airbus.
O Tiger voou pela primeira vez em abril de 1991, mas a entrada em serviço demorou 12 anos para ocorrer. Atualmente, a França, Alemanha, Espanha e Austrália operam a aeronave de ataque, mas o país da Oceania já anunciou que irá substituir seus Tiger pelo AH-64E Apache, da Boeing.