Airbus vai testar abastecimento com hidrogênio em aeroportos na Europa

Projeto GOLIAT é apoiado por diversas entidades europeias e demonstrará operações terrestres com hidrogênio líquido em três aeroportos do continente
O projeto GOLIAT ocorrerá em três aeroportos europeus
O projeto GOLIAT ocorrerá em três aeroportos europeus

A Airbus está disposta a tornar o hidrogênio o combustível sustentável capaz de substituir os derivados do petróleo na aviação comercial e deu mais um passo nessa direção nesta semana.

Após lançar o programa ZeroE, que visa desenvolver aeronaves comerciais propulsionadas por hidrogênio líquido, a companhia apresentou o projeto GOLIAT (Ground Operations of LIquid hydrogen AircrafT, ou operações terrestres com hidrogênio líquido de aeronaves), para testar em pequena escala o manuseio e abastecimento com o combustível verde.

Segundo a Airbus, o programa receberá 10,8 milhões de euros de investimento e terá duração de quatro anos. A ideia é demonstrar o uso de hidrogênio líquido de alto fluxo por meio de tecnologias de manuseio e reabastecimento de aeronaves de forma segura.

Participam do consórcio GOLIAT dez parceiros de oito países, entre eles França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Holanda, Portugal e Hungria.

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Os ensaios serão feitos em pequena escala em três aeroportos europeus, incluindo o Lyon-Saint Exupéry, que fará uma demonstração com um avião movido a hidrogênio até 2027.

Concepção artística do "laboratório voador" baseado no Airbus A380
Concepção artística do “laboratório voador” baseado no Airbus A380 (Airbus)

A Airbus considera o hidrogênio líquido o combustível mais promissor para zerar as emissões de carbono. Segundo ela, se gerado a partir de energia renovável, o gás não emite CO2.

Há desafios contudo, o principal deles é que o hidrogênio tem uma densidade volumétrica de energia baixa, o que obriga a comprimi-lo ao extremo e mantê-lo em temperaturas baixas.

Em virtude dessa características, os aviões movidos a hidrogênio terão uma aparência diferente, com longas fuselagens, necessárias para armazenar o combustível em tanques criogênicos, que não podem ser instalados nas asas, como as atuais aeronaves.

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  1. A obsessão pela zero emissão de CO2 faz com que os cientistas comessem a “atirar para todos os lados” sem saber o que é viável e o que não é. Quero estar vivo para ver se essa modalidade movida a hidrogênio vingará ou não. Todos sabemos o porquê de sempre haver aumento de CO2 mas ninguém toca no assunto, só querem arrumar soluções desesperadas e mirabolantes para uma sociedade cada vez mais paranoica com o aumento de CO2 mas que continua a emporcalhar o planeta sem se preocupar com o meio ambiente. O que realmente importa são as emissões de CO2, o resto que se exploda.

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