A Boeing anunciou nesta terça-feira (22) o segundo acordo de vendas do 737 MAX após a aeronave ter sido liberada novamente para voar. A companhia aérea Alaska Airlines ampliou o pedido de jatos 737 MAX 9 em 23 unidades. Com isso, ela possui ao todo 120 aeronaves encomendadas, entre pedidos firmes e opções.
A companhia aérea, 5ª maior dos EUA, é baseada em Seattle, nas vizinhanças da Boeing, e tem sido uma cliente fiel da empresa. Recentemente, a empresa anunciou a venda de jatos Airbus que haviam sido incorporados por ela após a compra da Virgin America.
“Estamos extremamente orgulhosos de anunciar este acordo transformador com a Boeing”, disse Brad Tilden, CEO do Alaska Air Group. “Acreditamos neste avião, acreditamos em nossa forte parceria com a Boeing e acreditamos no futuro da Alaska Airlines e nas incríveis oportunidades que temos pela frente, conforme escalamos nosso caminho para sair desta pandemia.”
A Alaska havia anunciado uma primeira encomenda de 23 jatos 737 MAX 9 em outubro de 2012, mas no mês passado ampliou o número em 13 unidades por meio de leasing. Com o novo pedido firme, a companhia soma 68 aeronaves, além de 52 opções de compra, 15 delas no novo acordo.
“A Alaska Airlines fez um excelente trabalho de resistir aos impactos da pandemia COVID-19 e está bem posicionada para retornar à sua trajetória de crescimento e fortalecer sua posição como uma das principais companhias aéreas dos EUA. Com a reputação de líder do setor em segurança do Alasca, sustentabilidade e atendimento ao cliente, estamos honrados por eles terem escolhido investir em seu futuro com uma compra significativa de aviões Boeing 737 adicionais “, disse Stan Deal, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes.
Os jatos 737 MAX 9 da companhia aérea dos EUA serão configurados com 178 em três classes. Segundo a Boeing, ele é 20% mais econômico que a geração anterior, atualmente operada pela Alaska.
De volta ao serviço
Após conseguir a liberação para serviço comercial em novembro, a Boeing está buscando entregar os mais de 450 aviões parados desde março de 2019 e também fechar novos negócios. O primeiro deles foi com a Ryanair há algumas semanas, quebrando um longo período de vacas magras.
Além disso, o 737 MAX está aos poucos voltando a ser utilizado em voos comerciais. A Gol foi a primeira empresa no mundo a usá-los novamente e hoje já está com toda frota ativa. Nesta semana, a Aeromexico seguiu a companhia brasileira e retomou os voos com o jato da Boeing. Uma das próximas será a American Airlines, que programou a aeronave em voos na semana que vem.
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