O otimismo com o crescimento do tráfego aéreo internacional sofreu um revés nesta quarta-feira (27). Alegando “excesso de oferta entre os mercados Brasil e Europa“, a LATAM anunciou a suspensão por tempo indeterminado do voo São Paulo-Munique que estrearia em junho. A companhia afirmou que está procurando os passageiros que haviam reservado o voo para serem reembolsados ou acomodados em outros voos.
O voo fazia parte de uma grande ofensiva internacional da LATAM após anos de redução de oferta. Entre os novos destinos que a companhia aérea inaugurou nos últimos meses estão Las Vegas e Boston nos EUA, Lisboa e Roma na Europa, e Tel Aviv, neste caso operado pelo braço chileno, mas com ligação sem escalas a partir de Guarulhos.
A LATAM também fez questão de citar outro problema para viabilizar o voo, a legislação que impede a utilização do Boeing 767-300ER na rota para a Alemanha.
Como o voo ultrapassa a limitação de 11 horas e 30 minutos de jornada dos tripulantes a aeronave teria de ser equipada com o “crew rest”, mais conhecido como “sarcófago”, área para descanso de pilotos e comissários. Ao contrário do Boeing 777 e do Airbus A350, o 767 da empresa não possui esse espaço.
“Considerando a necessidade do tipo de descanso a bordo, combinado com o limite de horas de jornada e voo, a redação atual que consta da medida e que será publicada oficialmente pelo órgão regulador limita a programação desta rota“, explicou a LATAM em nota enviada ao Airway.
Segundo hub na Alemanha
Capital da região da Bavária, Munique une turismo (está próxima dos Alpes e é conhecida pela culinária e tradições alemãs) ao fato de sediar diversas empresas multinacionais. O aeroporto da cidade também é uma espécie de segundo hub alemão, atrás apenas de Frankfurt. Apesar disso, a Lufthansa suspendeu seu voo diário entre São Paulo e Munique em 2016.
Hoje a cidade é ligada ao Brasil apenas pela Condor que voa para Recife, em Pernambuco.
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A LATAM DE HOJE É A AVIANCA DE AMANHÃ. ESTÁ QUASE QUEBRADA.
Latam está quebrada. Aeronaves sem manutenção, lanches horríveis.
Há excesso de oferta para todo o lugar partindo de São Paulo. Mas há pouca ou nenhuma oferta para grande parte deles, partindo do Nordeste. Por que essas empresas insistem com São Paulo? É uma grande besteira “descer” para SP e depois “subir” para a Europa e os Estados Unidos, passando de volta pelo Norte e Nordeste. Os eventuais passageiros perdem no ar, no mínimo, 6 horas inúteis(no caso do Nordeste), ou oito ou nove horas (Norte).
munique para Doha tem tudo dia voo da LATAM. operado pela Qatar.
e um novo A350 da Latam alugado para a Katar. eles tem os avioes novos, mas para Brasil so seria uma velha sucata 767 ?
teve ter muuito mais lucro alugar para a Qatar do que usar para proprio Brasil.
Quando voei pela VARIG fazíamos vôo para Europa de 767 e havia o sarcófago para os pilotos (atrás do cockpit) e poltrona na econômica (devidamente separada por cortina e aviso na poltrona) para os comissários. Voamos muito tempo nesse equipamento. Agora é preciso ver se a rota é rentável, para Frankfurt só voávamos lotado.
A Lufthansa tinha acabado de descontinuar o voo. 6 meses da LATAM anunciar o que, posteriormente, desistiu. Deve ser que alemão sabe fazer menos conta que brasileiro. Dever ser isso….
LATAM esta vendendo o almoco pra comprar a janta,essa e a realidade.
Querido Ricardo, faça-me um grande favor ao esclarecer de forma definitiva : Latam está realizando, ou voltará a realizar, voos diretos entre Guarulhos e Las Vegas ???
utilizando aviões velhos e o bizarro sistema sabre que vc nao consegue reembolsar uma simples passagem pela internet fica difícil mesmo.
Deveriam vender logo a divisão brasileira para alguma aerea de primeiro mundo para fazer algo bacana e não esse latão que se transformou !
Esses são os “capitalistas” brasileiros! Muita concorrência? Tô fora.
Fernando Pinto quando deixou a Varig e foi para Air Portugal (TAP) incrementou os vôos de Portugal para o Nordeste. Quando era Comissário da Varig fazíamos fretamento de B767 saindo de Salvador e Recife para Alemanha (Colonia e Nuremberg), sempre lotado.