A Lufthansa nem bem conseguiu o aval da União Europeia para ficar com 41% da ITA Airways e seu nome já é associado a tentativas de adquirir outras companhias aéreas que atuam de forma isolada.
O primeiro alvo do grupo alemão é a TAP Air Portugal, que tornou-se novamente estatal, mas que está prestes a ser oferecida ao mercado.
Dias atrás o site WirtschaftsWoche, da Alemanha, revelou que uma equipe da empresa esteve na sede da Air Europa, em Llucmajor, para ter uma análise mais detalhada da situação financeira da transportadora espanhola de baixo custo.
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A aquisição da Air Europa, que pertence à Globalia, pelo Grupo IAG foi frustrada após meses de idas e vindas.
Uma investida da Lufthansa esbarraria num mesmo problema que houve com a ITA, a relutância de organismos anti-truste de concentrar tanto mercado em apenas um grupo.
Tanto a TAP quanto a Air Europa têm um trunfo para a Lufthansa, a malha de voos importantes para a América do Sul, mas parece pouco provável que ambas sejam abordadas ao mesmo tempo. O lógico seria uma delas servir como plano B em caso de uma oferta recusada.
Investimento antes do IPO da airBaltic
Na terça-feira mais uma companhia aérea entrou no alvo da Lufthansa, a airBaltic, companhia aérea de bandeira da Letônia, cujo governo é dono de 98% das ações.
Fontes da Reuters e da Bloomberg afirmaram que a empresa alemã pode adquirir um naco da airBaltic antes de o capital ser listado na Bolsa de Valores de Riga.
Com uma frota de 48 A220-300, a airBaltic tem prestado serviços de wet-leasing para a própria Lufthansa, uma parceria que deve ser expandida em 2025.
Se a empresa sediada em Frankfurt terá cacife para tamanha expansão é algo ainda para ser visto.