A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) homolou o resultado do leilão da 7ª rodada de aeroportos da Infraero, ocorrida em agosto. Com isso, terão início as tratativas para a assinatura dos contratos, quando começa a valer o processo de transição.
Os aeroporotos leiloados em agosto incluíram o Bloco Norte II (Bélem do Pará e Macapá, no Amapá) com vitória do consórcio Novo Norte Aeroportos (R$ 125 milhões), Aviação Geral, com o Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), vencido pela XP Infraestrura por R$ 141,4 milhões e o Bloco SP/MS/PA/MG, com onze aeroportos, entre eles o de Congonhas. A AENA foi a única participante com oferta de R$ 2,45 bilhões.
Segundo a concessionária espanhola, a transferência de gestão dos onze aeroportos deve ser concretizada no final do primeiro semestre de 2023. Além de Congonhas, a AENA irá administrar Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG), além de outros seis aeroportos de um leilão anterior, incluindo Recife e Maceió.
Último da lista
Com a conclusão da 7ª rodada, o governo federal terá como desafio resolver problemas surgidos no processo de concessão dos maiores aeroportos brasileiros. O mais complexo deles será o leilão dos aeroportos Santos Dumont e Galeão-Tom Jobim, no Rio de Janeiro, que devem ser concedidos em conjunto para evitar a concorrência predatória que se prenunciava até a saída do primeiro da 7º rodada.
Além disso, o governo precisará relicitar os aeroportos de Natal-São Gonçalo do Amarante e Viracopos-Campinas, que foram devolvidos pelas suas primeiras concessionárias. O terminal campineiro, no entanto, está num impasse já que a atual operadora, ABV, dá sinais de voltar atrás e continuar à frente da sua gestão.
