A NASA e a empresa magniX escolheram o antigo turboélice quadrimotor De Havilland DHC-7 como bancada de testes para voar com motores elétricos.
A empresa Air Tindi, do Canadá, fornecerá o avião que será convertido com a substituição de dois dos motores turboélices pelo trem de força elétrico.
A aeronave foi apresentada nesta semana em uma cerimônia em Seattle como parte do programa Electrified Powertrain Flight Demonstration (EPFD), da NASA.
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Segundo a magniX, a próxima fase será iniciar a substituição dos motores a combustão pelas unidade elétricas de forma a preparar o DHC-7 para realizar o voo inaugural em 2026.
Os parceiros no EPFD acreditam que a nova configuração reduzirá o consumo de combustível em até 40%.
“A magniX e a NASA estão demonstrando que o voo sustentável pode ser realizado com a tecnologia que temos disponível hoje”, disse Ben Loxton, vice-presidente de EPFD e Electric Storage Systems (ESS) da magniX. “O programa EPFD está acelerando sua prontidão para entrar em serviço, priorizando a segurança e os mais altos padrões de desempenho.”
“Nós da NASA estamos animados com o potencial do EPFD para tornar a aviação sustentável e mais acessível a mais comunidades dos EUA”, disse Robert A. Pearce, administrador associado da Aeronautics Research Mission Directorate da NASA. “A propulsão elétrica híbrida em uma escala de megawatts acelera o progresso dos EUA em direção à sua meta de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050, beneficiando todos que dependem do transporte aéreo todos os dias.”
Motor magniX testado em várias aeronaves
A magniX tem liderado o desenvolvimento de soluções propulsões 100% elétricas na aviação, tendo realizado testes com aeronaves adaptadas como o Cessna Caravan e o DHC-2.
Além disso, a empresa fornece os motores do protótipo Alice, da Eviation, aeronave de propulsão elétrica para nove passageiros que está em fase de desenvolvimento.
O DHC-7, também conhecido como Dash 7, foi um turboélice regional produzido pela de Havilland Canada entre 1975 e 1988 com apenas 113 aeronaves concluídas.
Assim como outras da dabricante canadense, o DHC-7 também possuía foi desenhado para operações STOL (decolagem e pouso curto).