A Boeing irá instalar uma nova linha de montagem do 737 MAX em sua maior fábrica, em Everett. A informação foi revelada pelo CEO da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal, aos funcionários em e-mail, segundo a Reuters.
A razão apontada por ele é a forte demanda de produtos, que também motivou a fabricante a reativar uma terceira linha de montagem em Renton, onde o 737 é produzido.
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Apenas no ano passado, a Boeing acumulou cerca de 700 pedidos da família 737 MAX, que possui mais de 3.600 aeronaves encomendadas.
Atualmente, a empresa está com problemas para ampliar a produção, que se mantém num patamar de 31 aeronaves por mês. A meta, no entanto, é atingir perto de 50 aviões entre 2025 e 2026.
A escolha de Everett era esperada diante da perda de importância da fábrica na estratégia da Boeing. Nela eram feitos seus widebodies como o 767, 777, 787 e o 747.
No entanto, o “Jumbo” está se despedindo nesta terça-feira (31) com a entrega do último 747 à Atlas Air enquanto o Dreamliner é produzido apenas na Carolina do Sul.
Já o 767 sobrevive com encomendas militares e de cargueiros, mas a aeronave não deve ser produzida após 2027, quando restrições ambientais impedirem sua comercialização. É a mesma situação do 777, mas o widebody está prestes a ter uma nova geração, o 777X, em operação comercial a partir de 2025.
Com o 737 MAX, a Boeing poderá aproveitar o imenso espaço ocioso para acelerar as entregas do modelo, cujo portfólio inclui quatro variantes, o MAX 8 e MAX 9, já certificados, e o MAX 7 e MAX 10, que devem ser aprovados pela FAA nos próximos meses.