A Força Aérea Uruguaia (FAU), uma das mais antigas da América do Sul, que reativar sua aviação de caça nos próximos anos. Segundo informações obtidas pelo site Poder Aéreo, o Ministério da Defesa do Uruguai recebeu três propostas: Leonardo M-346 da Itália, KAI FA-50 da Coreia do Sul e o Hongdu L-15B da China. Outra possibilidade, ainda não definida, é o sueco Saab Gripen C.
De acordo com a publicação, dois requisitos são essenciais para determinar a escolha da FAU: o avião precisa ser “zero km”, vir equipado com radar (atualmente a FAU não possui aeronaves equipadas com esse item) e ter capacidade de, ao menos, conseguir simular combater BVR (além do alcance visual do piloto).
Dos quatro aviões analisados pelo Uruguai, três deles são supersônicos: FA-50, L-15B e o Gripen C, enquanto o M-346 tem velocidade máxima próxima de Mach 1. Fundada em 1953, a FAU nunca operou uma aeronave capaz de voar acima da velocidade.
A intenção da FAU em primeira instância é adquirir seis aeronaves, com opção de compra de um segundo lote com mais seis aparelhos. A força aérea do Uruguai também está em busca de um turboélice moderno para missões de patrulha e treinamento, segmento que tem o Embraer Super Tucano como um dos principais expoentes.
O último caça “puro sangue” que voou com as insígnias da FAU foi o Lockheed P-80 Shooting Star. O jato fabricado nos EUA foi operado no Uruguai entre 1958 e 1969. Atualmente, a principal aeronave de defesa aérea e interceptação do país é o veterano Cessna A-37B Dragonfly, um avião mais apropriado para missões de ataque ao solo.
Reforço na frota de transporte
Em setembro, o Ministério da Defesa uruguaio confirmou a compra de dois C-130H Hercules de segunda mão da Espanha. As aeronaves de transporte logístico chegarão ao país em dezembro para substituir um par de modelos C-130B produzidos há quase 60 anos.
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