Em encontro anual com investidores na terça-feira (18), o presidente e CEO da Boeing, David Calhoun, comentou sobre o desempenho da fabricante no ano passado e acontecimentos recentes. Um dos pontos abordados pelo executivo diz respeito ao retorno dos voos regulares do 737 MAX com todas as empresas aéreas da China que adquiriram o modelo.
“De fato, a partir deste mês, todos os operadores MAX na China voltaram a operar seus aviões em serviço”, disse Calhoun, revelando que 45 dos 95 jatos 737 MAX entregues na China estão de volta ao serviço após o longo período de aterramento em decorrência de dois acidentes fatais com o modelo, em 2018 e 2019.
A China foi o último país a liberar o retorno do 737 MAX, em dezembro de 2021 – o Brasil, na outra ponta, foi o primeiro, em dezembro de 2020. A despeito da autorização, as empresas chinesas não retomaram as operações com o jato de imediato, o que começou de fato somente a partir do início deste ano. Portanto, enquanto ao redor do mundo a suspensão do modelo durou 20 anos meses, no mercado chinês a paralisação do avião da Boeing se estendeu por quase quatro anos.
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Embora estejam voando com suas aeronaves, as companhias aéreas chinesas ainda não determinaram quando voltarão a receber novos exemplares do 737 MAX. Apesar dessa falta de clareza, o CEO da Boeing demonstrou otimismo aos investidores em relação ao mercado chinês para o principal produto da empresa.
“Com relação às futuras entregas, vimos recentemente um progresso encorajador com a Administração de Aviação Civil da China divulgando o Relatório de Avaliação do 737, que é uma etapa importante nesse processo. Por fim, nossos clientes determinarão o momento em que estarão prontos para receber seus aviões, estaremos lá para apoiá-los”, disse Calhoun.
A China é um dos principais mercados do 737 MAX. No país, o jato de um corredor da Boeing até o momento foi selecionado por 11 companhias aéreas e também foi encomendado pelo Banco de Desenvolvimento da China. Ao todo, as empresas chinesas têm pedidos por quase 300 exemplares do avião fabricado nos Estados Unidos.
Variante de projetos anteriores, o 737max já deu certo. Pois vem de uma família com pedigree. A confiança e o selo de qualidade Boeing dispensa apresentações. Acontece que o pioneirismo no desenvolvimento de nova aviônica embarcada, novos software’s muitas vezes requer uma capacitação maior de seus operadores. Já é sabido que a falta de treinamento em todas as alçadas pode cobrar um preço alto em vidas. Na minha opinião a brasileiríssima GOL, é a mais capacitada companhia no mundo, isso mesmo, no mundo! a voar o 737max, pelo histórico de seu corpo técnico operacional, onde muitos são oriundos das antigas Cia’s aéreas que fecharam as portas. Experiência, comprometimento e profissionalismo não se acha na esquina.
COM CERTEZA, A MANUTENÇÃO DA GOL VEIO DO CORPO TECNICO DA VASP,ONDE MESMO COM OS BREGUINHAS ANTIGOS 737-200 ERA A CIA AEREA DE MELHOR PONTUALIDADE NO MERCADO, E UM AVIÃO DA GOL NA SAI DO CHÃO COM IMPERFEIÇÃO