Após Recife, Azul lança voo sazonal de Viracopos para Madri

Rota terá início em 9 de junho e será realizada cinco vezes por semana durante o verão no hemisfério norte
Airbus A330-900 da Azul
Airbus A330-900 da Azul (Azul)

A Azul Linhas Aéreas continua a lançar rotas internacionais de forma serial nas últimas semanas. A mais recente novidade é o voo Campinas (Viracopos)-Madri (Barajas), que terá início em 9 de junho.

A nova rota será operada cinco vezes por semana com jatos Airbus A330neo mas, como outros voos recentes, tem prazo de validade, o verão europeu.

Ou seja, os voos sazonais deverão ser encerrados por volta de setembro – a empresa aérea não divulgou a data final.

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Os voos partem de Viracopos às 20h30 em segundas, quartas, sextas e sábados e retornam de Madri às 13h30 do dia seguinte. Já na terça-feira, o A330 decola mais cedo, às 16h30, com partida da capital espanhola na quarta-feira às 10h25.

A330-200 da Azul

A capital espanhola já havia entrado nos planos da Azul após o anúncio do voo a partir de Recife. Nesse caso, no entanto, os aviões usados serão Boeing 767 da Euro Atlantic, em regime de ACMI (quando toda a operação é terceirizada).

“A Azul está expandindo suas operações em Viracopos para oferecer mais opções de viagem aos Clientes do interior de São Paulo e de diversas regiões do Brasil. Com a inclusão de Madri em sua malha aérea, a companhia amplia o acesso dos brasileiros à Europa, facilitando conexões e fortalecendo o fluxo de turistas e negócios entre os dois países”, destacou César Grandolfo, gerente sênior de Relações Institucionais da Azul.

Mudança de perfil

Os recentes anúncios de rotas internacionais da Azul têm mostrado que a companhia aérea mudou sua estratégia de expansão.

Em vez de estabelecer rotas regulares a longo prazo, a empresa está optando por voos sazonais e o uso de aviões de terceiros para aproveitar picos de demanda.

Boeing 767-300 da EuroAtlantic (EuroAtlantic)

Com isso, torna a disponibilidade de assentos mais previsível ao mesmo tempo em que evita o ônus de cancelar uma rota por falta de passageiros.

A alternativa também reflete a dificuldade existente no mercado para reforçar a frota com aviões novos e mesmo usados.

O aquecimento do transporte aéreo e os atrasos nas entregas de aeronaves têm elevado valores de leasing e feito até jatos antigos voltarem a ser usados.

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